2023: Dracena confirma oito casos positivos de leishmaniose e um óbito em humano
2023: Dracena confirma oito casos positivos de leishmaniose e um óbito em humano
Alguns donos de animais infectados com a doença resistem em entregá-los para eutanásia, correndo risco de também se contaminar.
Por Ass.Imp/Pref.de.Dracena
A Vigilância
Epidemiológica alerta a população para ficar atenta quanto a limpeza dos quintais
e a saúde dos cães de estimação, devido à leishmaniose.
A
leishmaniose é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania, que são
transmitidos por insetos vetores ou transmissores, conhecidos como
flebotomíneos. A transmissão da doença ocorre quando uma fêmea infectada passa
o protozoário a uma vítima, enquanto se alimenta de seu sangue. O
mosquito-palha é um exemplo de flebotomíneo que pode transmitir a doença. A
leishmaniose não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa. Existem dois tipos
principais de leishmaniose: a forma cutânea e a forma visceral. A forma cutânea
é caracterizada pela presença de uma úlcera indolor, nas partes expostas do
corpo, com formato arredondado ou ovalado, de tamanho variável (desde
milímetros até alguns centímetros) e bordas elevadas. O período de incubação
(tempo decorrido entre a picada do inseto e o aparecimento de sintomas) é em
torno de 2 a 3 meses, mas pode variar de 2 semanas a dois anos. Já a forma
visceral é mais grave e pode afetar órgãos internos como o fígado, baço e
medula óssea. Os sintomas incluem febre prolongada, perda de peso, anemia e
aumento do baço e fígado.
Em Dracena,
do início do ano até a semana que passou foram registrados pela VE oito casos
de leishmaniose em humanos, sendo sete casos visceral e um tegumetar, e um
óbito.
Com relação
ao número de cães acometidos pela doença de janeiro a julho, foi um total de
304 animais positivados, desses 251 foram eutanasiados.
A chefe de
comunicação da Vigilância Amanda Barbosa, comentou que alguns casos, mesmo o
animal estando contaminado, o proprietário prefere ficar com o animal doente ao
invés de encaminhar para o CCZ e fazer a eutanásia. O animal quando contaminado
com a doença, não há cura.