Handebol masculino abre série de mais de 40 Campeonatos Mundiais de 2023
Handebol masculino abre série de mais de 40 Campeonatos Mundiais de 2023
Campeonato masculino de handebol, na Polônia e Suécia, é o primeiro dos mais de 40 Mundiais das mais variadas modalidades olímpicas; Brasil pega chave acessível e pode avançar
Por Redação do Ge — São Paulo 11/01/2023 08h00 - Atualizado há 54 minutos
Começa nesta
quinta-feira o Campeonato Mundial masculino de handebol, na Suécia e Polônia,
com a presença de 32 seleções, incluindo a do Brasil. O torneio classifica o
campeão para as Olimpíadas de Paris 2024 e é o último grande evento
intercontinental deste ciclo na modalidade. A competição abre uma série de mais
de 40 Campeonatos Mundiais que teremos em 2023 (veja o calendário)
Pela segunda
vez na história, a competição conta com 32 seleções, já que foram 24 times
entre os anos de 1995 e 2019. Foi em 2019, aliás, que o Brasil fez a melhor
campanha da história, terminando em nono lugar. Para 2023, o time tem como
obrigação passar da primeira fase, mas terá que surpreender se quiser avançar
às oitavas de final. O grande problema é a ausência de Haniel Langaro, titular
do time, que está lesionado e não poderá jogar.
Grupos do
mundial
O regulamento coloca as 32 seleções em oito grupos com quatro equipes. As três primeiras avançam para a segunda fase, em que formarão quatro chaves de seis times. Os classificados do grupo A se juntam aos do grupo B em um único grupo, assim como as chaves C/D, E/F e G/H. Os dois primeiros classificados destes novos grupos se classificam para as quartas de final.
O Brasil
pega uma pedreira na estreia, a Suécia que, além de jogar em casa, é a atual
vice-campeã mundial. Os outros times do grupo, na teoria, serão presa fácil
para a seleção brasileira: Cabo Verde, última colocada do Mundial de 2021, e
Uruguai, que é costumeiramente batido pelo Brasil nos torneios continentais. Aí
a fase seguinte, o buraco é mais embaixo. O grupo do Brasil se juntará com o D,
que conta com Islândia, Portugal, Hungria e Coreia do Sul, seleções de mais
tradição.
Jogos do Brasil
Data Jogo
12/01 Suécia X Brasil
14/01 Brasil X Uruguai
16/01 Brasil X Cabo Verde
19/01 A definir (2ª fase)
21/01 A definir (2ª fase)
23/01 A definir (2ª fase)
Os
favoritos
A França é a
seleção favorita. Ganhou três das últimas quatro edições das Olimpíadas (Pequim
2008, Londres 2012 e Tóquio 2021 – foi vice na Rio 2016) e conquistou quatro
títulos mundiais nos últimos 12 anos. Nas duas últimas edições, porém, foi
bronze (2019) e quarto lugar (2021). A seleção atual campeã é a Dinamarca, que
venceu a Suécia na decisão de 2021. Os suecos, aliás, são os atuais campeões
europeus (2022) e podem, em casa, levar um título que não chega desde 1999.
Um pouco
abaixo de França, Dinamarca e Suécia, outros times aparecem com chances de
título: Espanha, bronze nas Olimpíadas de 2021, no Mundial de 2021 e
vice-campeã europeia em 2022, e Noruega, vice-campeã em 2017 e 2019. Entre os
países não europeus, o time com mais chance de bom resultado é Egito, quarto
colocado em Tóquio.
AS
ESTRELAS
O maior nome do handebol masculino atual é o dinamarquês Mikkel Hansen. Ele já está com 35 anos, mas segue em alto nível. Foi o destaque do time campeão mundial em 2019 e 2021, já foi eleito três vezes o melhor do mundial (2011, 2015 e 2018), foi artilheiro das Olimpíadas de Tóquio e melhor jogador do Mundial de 2021.
Mas quem foi
eleito o melhor jogador do mundo em 2021 e em 2019 foi outro dinamarquês: o
goleiro Niklas Landin Jacobsen, que é o titular da seleção há mais de uma
década.
Outra grande
estrela é o francês Nikola Karabatić, já de 38 anos, mas que tem mais de mil
gols pela seleção em quase duas décadas de seleção. Foi eleito o melhor jogador
do mundo três vezes, 2007, 2014 e 2016, foi titular nas últimas quatro
Olimpíadas (três ouros e um bronze) e tem quatro títulos mundiais no currículo.