4 crianças morrem após desabamento de casa na Argentina
4 crianças morrem após desabamento de casa na Argentina
Casa com estrutura precária na região periférica de Buenos Aires caiu sobre as crianças no início da semana.
Por g1 12/01/2023 07h51 - Atualizado há 2 horas
Quatro
crianças morreram esmagadas após o desabamento de uma casa na região de Esteban
Echeverría, na região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina na última
segunda-feira (9).
Dois eram
gêmeos de 4 anos. Os outros tinham 6 e 10 anos. A casa pertencia ao marido da
mãe das crianças.
Segundo o
jornal argentino “Clarín”, Pamela Nisi (37) estava em um cômodo da
casa quando um de seus filhos, Valentine (15), foi até ela para dizer que
“algo estava caindo do teto”. As crianças achavam que poderia ser um
vazamento de água, mas era o início do desabamento.
Antes de
conseguir ver o que era, o telhado da casa cedeu e caiu sobre seus outros
filhos.
Benicio e
Noah Nisi (4) estavam dormindo, Lorenzo (6) e Santino (10) usavam seus
celulares no momento do desabamento.
Duas semanas
antes do ocorrido a mulher teria se mudado para a casa do novo cônjuge Daniel
López (51). Ela saiu de outro bairro periférico para cuidar de sua família ao
lado dele.
Pamela teve
seis filhos de quatro diferentes companheiros. Daniel era mais próximo dos
gêmeos, que foram aqueles que ele ajudou a criar.
Os vizinhos suspeitam que um excesso de entulho colocado no sotão foi o motivo do colapso da estrutura. O casal teria limpado entulho do quintal e ao invés de jogar na rua colocaram entre o teto da casa e o telhado.
“Esse
peso, pensamos, fez tudo cair “, especulou Pablo Ezequiel ao Clarín.
A
investigação por “homicídio culposo” foi entregue à Promotoria 3 de Esteban
Echeverría, especializada em violência familiar e de gênero, abuso sexual e crimes
relacionados ao tráfico de pessoas. Vanesa González é a promotora responsável
pelo caso.
“O fato é realmente tremendo e muito triste. Os bombeiros trabalharam muito. A casa corre o risco de desabar. Os peritos tiveram que agir rapidamente, para que sua própria vida não corresse risco”, concluiu González.