Motorista de carro que atropelou motociclista e fugiu sem prestar socorro vai a Júri Popular amanhã, (8)

Está previsto para amanhã, (8), a partir das 10h, no Fórum de Dracena, o júri popular do motorista, L.A.D, de 32 anos, acusado de tentativa de homicídio contra o motociclista, G.C.A, de 31 anos.  L.A.D está preso desde a época do acidente de trânsito.

A juíza Aline Tabuchi da Silva é quem irá presidir o tribunal do júri. O promotor do Ministério Público (MP) e de acusação do processo, Rufino Eduardo Galindo Campos, defenderá a tese de tentativa de homicídio. Devido ao horário da publicação desta matéria, o Portal Alta Paulista Já não conseguiu o contato da advogada de defesa do réu, Eloisa dos Santos Rodrigues Gomes, para saber os argumentos de defesa.

O júri será escolhido e composto por sete membros do judiciário. O promotor de acusação terá 1h30 para sustentar os argumentos e a defesa do réu terá 1h30, podendo haver 1h de réplica (acusação) e 1h tréplica (defesa).

FATO DO ACIDENTE

No dia 8 de abril de 2020, nos cruzamentos das ruas Vendramini e Princesa Isabel, Centro de Dracena, L.A.D e G.C.A quase colidiram os veículos em que estavam dirigindo.

Mesmo não ocasionando a batida, o motorista L.A.D, jogou a caminhonete em cima da motocicleta em que G.C.A pilotava, atingindo na traseira e lateral . O condutor fugiu do local sem prestar socorro. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave para o Pronto Atendimento Municipal (PAM) com fratura no pé-direito. No hospital, após atendimento médico foi necessário o procedimento de amputação do pé-direito.

Na época, os policiais militares que atenderam a ocorrência obtiveram filmagens de uma câmera de segurança próximo ao local dos fatos, onde foi possível visualizar o acidente e identificar a placa da caminhonete envolvida. A polícia foi até a casa do suspeito, no qual, o apresentou como condutor envolvido no acidente.

Durante a elaboração do boletim de ocorrência, o motorista da caminhonete compareceu ao plantão policial acompanhado de um advogado. No registro, por meio dos militares que atenderam a ocorrência, o autor e vítima teriam se desentendido anteriormente ao acidente.

No registro policial da época “deduz-se que o acidente teria sido provocado de maneira proposital, ou seja, doloso”. O fato foi registrado como lesão corporal e fuga de local de acidente.