Governo anuncia diplomata Sérgio Danese como novo embaixador do Brasil na ONU

Governo anuncia diplomata Sérgio Danese como novo embaixador do Brasil na ONU

Atualmente embaixador do Brasil no Peru, Danese já foi o 'número dois' do Itamaraty e substituirá diplomata indicado por Bolsonaro. Designação será analisada pelo Senado.

Por Ricardo Abreu e Filipe Matoso, GloboNews e g1 — Brasília - 19/01/2023 09h45  Atualizado há 4 minutos

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta quinta-feira (19) na qual informou que o diplomata Sérgio Danese será o novo representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). A representação fica em Nova York.

A função de representante do Brasil na ONU é atualmente exercida pelo também diplomata Ronaldo Costa Filho, indicado em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro. O Itamaraty ainda não informou qual cargo Costa Filho passará a ocupar.

Atual embaixador do Brasil no Peru, Sérgio Danese já foi o “número dois” do Itamaraty e embaixador brasileiro na Argentina e na África do Sul.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores, a designação de Danese como novo embaixador do Brasil na ONU será analisada pelo Senado.

 

O Brasil na ONU

O Brasil é um dos 51 membros fundadores da Organização das Nações Unidas, criada em 1945, e signatário da Carta da ONU. 

Por tradição, cabe ao Brasil abrir os discursos na Assembleia Geral da ONU, realizada anualmente na sede das Nações Unidas, em Nova York.

Atualmente, o país ocupa um assento não permanente (mandato de dois anos – de 2021 a 2023) no Conselho de Segurança da entidade. O Brasil reivindica há muitos anos um assento permanente no colegiado.

O Governo brasileiro comunica, com satisfação, a designação do Embaixador Sérgio França Danese como Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York.

Sérgio Danese ocupa atualmente o cargo de Embaixador do Brasil no Peru. Foi Secretário-Geral das Relações Exteriores (2015-2016), e chefiou as Embaixadas do Brasil na Argélia (2005-2009), na Argentina (2016-2020) e na África do Sul (2021).

De acordo com a Constituição, a designação será submetida à apreciação do Senado Federal.

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