Suspeitos de envolvimento na explosão de mesquita no Paquistão são detidos pela polícia
Suspeitos de envolvimento na explosão de mesquita no Paquistão são detidos pela polícia
Atentado suicida matou mais de 100 pessoas nesta segunda-feira (30). Local era frequentado por policiais.
Por g1 01/02/2023 07h20 - Atualizado há 3 horas
A polícia,
que investiga um atentado suicida que matou mais de 100 pessoas em uma mesquita
no Paquistão, disse nesta terça-feira (31) que várias pessoas foram presas e
não pode descartar a possibilidade de que o homem-bomba tenha tido ajuda
interna para escapar das verificações de segurança.
O atentado
foi o mais mortífero em uma década a atingir Peshawar, uma cidade rebelde do
noroeste perto da fronteira afegã, e todos os mortos, exceto três, eram
policiais, tornando-o o mais significativo para as forças de segurança do
Paquistão na história recente.
O
homem-bomba explodiu na segunda-feira enquanto centenas de fiéis se reuniam
para as orações do meio-dia em uma mesquita construída especificamente para a
polícia e suas famílias que vivem em uma área altamente fortificada.
“Encontramos
algumas pistas excelentes e, com base nessas pistas, fizemos algumas prisões
importantes”, disse o chefe da polícia de Peshawar, Ijaz Khan, à Reuters.
Os
investigadores, que incluem agentes antiterroristas e de inteligência, estão se
concentrando em como o agressor conseguiu violar os postos de controle militar
e policial que levam ao distrito de Police Lines, um acampamento independente
no centro da cidade que abriga policiais de escalão inferior e suas famílias.
O ministro
da Defesa, Khawaja Asif, disse que o homem-bomba estava na primeira fila da
sala de orações quando atacou. Os restos mortais do agressor foram recuperados,
disse o chefe de polícia da província, Moazzam Jah Ansari, à Reuters.
“Acreditamos
que os atacantes não são um grupo organizado”, acrescentou.