Lula deve ser convidado para participar de reunião do G7, no Japão, em maio
Lula deve ser convidado para participar de reunião do G7, no Japão, em maio
Por Ricardo Abreu, GloboNews — Brasília 23/03/2023 14h14 - Atualizado há 15 minutos
O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ser convidado a participar da reunião do G7
– grupo dos sete países mais industrializados do mundo.
Neste ano, o
evento vai ser realizado na cidade de Hiroshima, no Japão – de 19 a 21 de maio.
Um telefonema entre Lula e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, vai
formalizar o convite ao Brasil. A expectativa, segundo o Itamaraty, é de que a
ligação aconteça na semana seguinte à da viagem de Lula à China.
O G7 é
composto por : Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino
Unido.
A intenção
do convite do grupo a Lula foi antecipada com exclusividade pelo Jornal da
Globo. O G7 costuma convidar países que não são integrantes do grupo, mas que
estão em destaque, para suas reuniões. O objetivo do convite é ouvir
perspectivas de nações em desenvolvimento sobre a economia mundial.
A última
participação brasileira em um encontro do G7 aconteceu 2008, no segundo mandato
de Lula. O Brasil participou pela primeira vez da reunião em 2003, no primeiro
ano de governo de Lula. Depois, foi convidado em 2005, 2006 e 2008.
Com o
convite dos países mais industrializados do mundo, é provável que a viagem de
Lula à África, prevista inicialmente para maio, mude de data e passe para
julho, quando acontece a cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP), que será realizada em São Tomé e Príncipe, na costa africana.
Antes de ir
ao Japão, Lula irá, no fim desta semana, à China e aos Emirados Árabes, e, em
abril, a Portugal. Depois do encontro do G7, o presidente do Brasil já tem
outras viagens internacionais marcadas. Praticamente, uma por mês.
Em setembro, seguindo a tradição, Lula fará o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. No mesmo mês, deve ir à reunião do G20, grupo que reune as 20 principais economias do mundo. E em novembro será a vez da COP 28, a cúpula do clima da ONU, nos Emirados Árabes.