G7 anuncia novas sanções contra a ‘máquina de guerra’ da Rússia
G7 anuncia novas sanções contra a 'máquina de guerra' da Rússia
Grupo dos países mais ricos do mundo faz cúpula em Hiroshima, no Japão. Presidente ucraniano participará presencialmente do encontro nesta sexta. Lula também foi convidado.
Por g1 19/05/2023 06h24 - Atualizado há 3 horas
Os líderes
do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, anunciaram nesta
sexta-feira (19) novas sanções para minar a economia militar da Rússia, que é
novamente o foco da cúpula anual do grupo.
O G7 é
formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e
Canadá. Neste ano, o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva foram convidados a participar. Lula já chegou ao Japão.
Em
comunicado no início do encontro de líderes deste ano, que acontece em
Hiroshina, no Japão, os países afirmam que a intenção com o novo pacote de
restrições econômicas e comerciais é “privar a Rússia da tecnologia,
equipamento industrial e serviços do G7 que sustentam sua máquina de
guerra” na Ucrânia.
O pacote
inclui ainda restrições às exportações de produtos “críticos para a Rússia
no campo de batalha” e medidas contra entidades acusadas de transportar
material para o front a favor de Moscou.
A Rússia, que fazia parte do grupo, foi retirada dele por conta das incursões ao país vizinho.
Nesta manhã,
os líderes dos Estados Unidos, Joe Biden, da Alemanha, Olaf Scholz, do Reino
Unido, Rishi Sunak, da Itália, Giorgia Meloni, do Canadá, Justin Trudeau, e da
França, Emmanuel Macron, e do Japão, Fumio Kishida, fizeram a primeira reunião
do grupo.
A presidente
da Comissão Europeia – o braço executivo da União Europeia -, Ursula Von der
Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também participaram
do encontro.
No
comunicado, os líderes afirmaram que permanecerão unidos contra a “agressão
ilegal, injustificável e não provocada da Rússia contra a Ucrânia”.
“Quinze
meses de agressão da Rússia custaram milhares de vidas, infligiram imenso
sofrimento ao povo da Ucrânia e colocaram em risco o acesso a alimentos e
energia para muitas das pessoas mais vulneráveis do mundo”, declararam,
no comunicado conjunto.
O presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajará ao Japão no domingo (21) para participar
da cúpula presencialmente, segundo anunciaram membros de seu governo.
Segurança
nuclear
O comunicado
também expressa “forte preocupação” com a “militarização
grossiramente irresponsável da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior usina
da Europa, localizada na Ucrânia e atualmente controlada por tropas russas.