Marília Mendonça: Dois agentes da Polícia Civil de Minas são investigados por suspeita de vazamento de fotos de necropsia
Marília Mendonça: Dois agentes da Polícia Civil de Minas são investigados por suspeita de vazamento de fotos de necropsia
O caso está sendo investigado pela corregedoria da instituição. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra um inspetor e uma servidora do IML de Belo Horizonte.
Por Fernando Zuba, g1 Minas — Belo Horizonte 24/05/2023 10h09 - Atualizado há 2 horas
Fontes
ligadas às investigações confirmam que mandados de busca e apreensão foram
cumpridos contra dois agentes da Polícia Civil, nesta segunda-feira (22). Um
inspetor da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Grande BH, e uma
servidora do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte
(IML), são investigados pela corregedoria por suspeita de vazamento das fotos
da necropsia da cantora Marília Mendonça.
A Polícia
Civil de Minas Gerais se limitou a dizer que “não coaduna com a prática de
condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo
possível e que o caso está a cargo da corregedoria”.
Preso em
flagrante
Segundo a
fonte ouvida pela reportagem, o inspetor suspeito do vazamento teria sido preso
em flagrante, mas ele já estaria em liberdade.
Em abril
desta ano, por meio de redes sociais, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de
Minas Gerais (PCMG) publicou que havia instaurado um procedimento e inquérito
policial para apurar autoria e responsabilização dos culpados pelo vazamento de
fotos do exame de necropsia da cantora Marília Mendonça.
Ainda
segundo a publicação da Corregedoria-Geral, o vazamento aconteceu no sistema da
Polícia Civil de Minas Gerais e que os servidores responsáveis pelo vazamento
podem ser punidos com afastamento ou até mesmo a demissão.
O que diz
a Polícia Civil
Leia a nota
na íntegra:
“A
Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo
segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem
realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu
causa ao vazamento do laudo pericial.
A
investigação encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso
para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos.
A PCMG
salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a
resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível.”
