Dólar tem nova queda nesta terça-feira, com inflação dos EUA no radar

Dólar tem nova queda nesta terça-feira, com inflação dos EUA no radar

Na véspera, a moeda norte-americana fechou com um recuo de 0,20%, cotada a R$ 4,8665, no menor fechamento desde junho de 2022.




Por g1 13/06/2023 09h08 - Atualizado há 4 minutos

O dólar opera em nova queda nesta terça-feira (13), na expectativa pela decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve ser divulgada na quarta-feira (14).

Às 9h, a moeda norte-americana recuava 0,10%, cotada a R$ 4,8616. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira (9), o dólar teve queda de 0,20%, cotada a R$ 4,8665, renovando o menor patamar em um ano. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de:

 

– 4,07% no mês;

– 7,80% no ano.

 

O que está mexendo com os mercados?

O mercado começou esta semana em modo de espera por dados de inflação nos Estados Unidos e pela decisão de juros do Fed, que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14).

Apesar do sentimento mais otimista dos investidores sobre uma possível manutenção dos juros pelo BC norte-americano, as projeções ainda indicam que a autarquia deve subir a taxa básica de juros dos EUA mais uma vez em 0,25 ponto percentual.

Ainda pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulga o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio. Em abril, o índice teve alta de 0,4% e chegou a 4,9% na janela de 12 meses. As estimativas são de alta de 0,2% para o mês e 5,3% para o ano.

Ainda nas notícias internacionais, a Opep manteve estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira.

A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%, disse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado.

O grupo adicionou, contudo, que a economia mundial enfrenta incerteza crescente e crescimento mais lento na segunda metade do ano, em meio à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados.

“Além disso, ainda não está claro como e quando o conflito geopolítico na Europa Oriental pode ser resolvido”, afirmou, referindo-se à Ucrânia.

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