Julho Amarelo alerta para o perigo das hepatites virais
Julho Amarelo alerta para o perigo das hepatites virais
Presidente sancionou lei estabelecendo calendário de atividades.
Publicado em 04/07/2023 - 10:23 Por Fabiola Sinimbu - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Neste mês de
julho, a iluminação de prédios públicos com luzes de cor amarela, palestras,
atividades educativas, eventos e campanhas passam a ser dedicadas à
conscientização e prevenção das hepatites virais.
A lei que
altera norma de 2019 e estabelece novo calendário de atividades para celebrar o
Julho Amarelo foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e está
publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (4).
Por serem
doenças silenciosas, que atingem o fígado em um processo infeccioso, as
hepatites virais muitas vezes evoluem para doenças mais graves, como câncer
hepático ou cirrose, sem que o paciente tenha um diagnóstico. No Brasil, as
hepatites mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os
vírus D e E, menos frequentes.
Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), nas Américas cerca de 5,4 milhões de
pessoas vivem com infecções por hepatite B, enquanto 4,8 milhões estão
infectadas com hepatite C. Apenas 18% dos que vivem com hepatite B sabem que
estão infectados e apenas 3% recebem tratamento.
O objetivo da nova lei é envolver a administração pública, instituições da sociedade civil e organismos internacionais, presentes no Brasil, em atividades que tenham foco na conscientização, prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos. A lei determina ainda que essas atividades devem ser desenvolvidas de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a
entrada em vigor da nova lei, as ações serão anuais, com o objetivo de aumentar
o número de pessoas diagnosticadas, além de tratadas e curadas, já que a
hepatite tipo C tem cura.
Ainda neste
28 de julho, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais lembra que a meta
da OMS é a eliminação das infecções virais por hepatite B e C, até 2030.
Edição:
Fernando Fraga