Rival íntimo: cinco atos mostram por que Dorival Júnior, do São Paulo, conhece tanto o Palmeiras
Rival íntimo: cinco atos mostram por que Dorival Júnior, do São Paulo, conhece tanto o Palmeiras
Treinador é parente de ídolo alviverde, jogou três temporadas por lá e foi primeiro técnico da era Allianz Parque; pelo Tricolor, tem missão neste meio de semana pela Copa do Brasil.
Por Redação do ge — São Paulo 12/07/2023 08h00 - Atualizado há 3 horas
Poucas
pessoas dentro do São Paulo conhecem tanto o Palmeiras, adversário desta
quinta-feira, às 20h (de Brasília), no Allianz Parque, pela Copa do Brasil, quanto
o técnico Dorival Júnior.
Além da
obvia relação familiar devido ao parentesco com o ídolo alviverde Dudu, tio do
treinador, o comandante são-paulino possui cinco aspectos importantes que o
ligam ao rival.
Sob o
comando do técnico com passado palmeirense, o Tricolor tenta a vaga na
semifinal da Copa do Brasil. Por ter vencido o duelo de ida por 1 a 0, o São
Paulo joga por um empate na casa alviverde.
Ligação de sangue
Dorival
Júnior é sobrinho de Dudu, volante da Academia de Futebol do Palmeiras das
décadas de 1960 e 1970 e um dos grandes ídolos da história centenária
palestrina.
Foram mais
de 600 jogos durante 13 temporadas com a camisa alviverde. Dudu levantou o
Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969), Taça Brasil (1967), e os Brasileiros de
1972 e 1973.
Tio para sobrinho
Assim como o
tio, o próprio Dorival Júnior vestiu a camisa do Palmeiras como jogador de
futebol. Entre os anos de 1989 e 1992, o atual treinador são-paulino e antigo
meio-campista esteve em 158 jogos e anotou cinco gols.
Neste
período, Dorival chegou a ser comandado pelo próprio tio, durante os anos de
1990 e 1991, e não conquistou títulos vestindo o uniforme alviverde, consagrado
anteriormente na família.
Dorival x Raí
Enquanto
jogador do Palmeiras, uma das passagens mais marcantes da trajetória de Dorival
Júnior ocorreu em um clássico contra o São Paulo, clube que representa
atualmente.
Durante o
Paulistão de 1991 e diante de mais de 100 mil pessoas no Morumbi, Dorival
dividiu bola com o ídolo são-paulino Raí e permaneceu no chão, com dores.
Posteriormente
foi constatado que o volante palmeirense fraturou a tíbia e do perônio,
permanecendo meses afastado dos gramados. Dorival não guardou mágoa e
reencontrou Raí em 2017, quando ambos trabalharam como treinador e dirigente do
São Paulo, respectivamente.
Festa pelo Allianz e sufoco
Dorival
Júnior pode se orgulhar de ter sido o primeiro treinador a comandar o Palmeiras
no Allianz Parque. A estreia veio com derrota para o Sport, por 2 a 0, durante
o Brasileirão, competição na qual o Verdão se salvou do rebaixamento somente na
última rodada.
Na segunda
partida na arena modernizada, o empate contra o Athletico Paranaense ficou no 1
a 1 e se salvou por pouco do rebaixamento. Dorival deixou o clube dias depois.
Lembrança boa como rival
Se a memória
como treinador no Allianz não é tão positiva, Dorival tem uma lembrança
positiva dos jogos contra o Palmeiras. No ano passado, enquanto comandava o
Ceará, o técnico surpreendeu e guiou a equipe para a vitória por 3 a 2, em
duelo pela primeira rodada do Brasileirão.
A última
partida de Dorival como treinador no Allianz Parque foi pela mesma competição.
Quando já dirigia o Flamengo, o técnico esteve presente no empate por 1 a 1, em
jogo no qual o rubro-negro atuou com uma formação alternativa no time titular.