Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, diz que suas tropas estão vencendo os russos
Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, diz que suas tropas estão vencendo os russos
'Os ocupantes (os russos) tentam frear nossos meninos com todas as suas forças. Os combates são muito violentos", mas "pouco importa o que o inimigo faça, o Exército ucraniano está se impondo', afirmou o presidente da Ucrânia.
Por g1
O presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira (3) que a
contra-ofensiva de suas tropas enfrenta forte resistência, mas está se impondo
diante dos ocupantes russos.
“Os
ocupantes tentam frear nossos meninos com todas as suas forças. Os combates são
muito violentos”, mas “pouco importa o que o inimigo faça, o Exército
ucraniano está se impondo”, afirmou ele. O presidente da Ucrânia também
diz que no sul do país “tudo é difícil”.
A Ucrânia
lançou uma contra-ofensiva em junho para tentar recuperar territórios perdidos
no leste do país desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, embora
seu progresso seja modesto até o momento.
Secretário de Estado dos EUA
O Secretário
de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que o governo russo
promove uma chantagem por interromper o acordo para exportação de grãos da
Ucrânia.
Blinken fez
essa observação durante uma sessão do Conselho de Segurança da ONU.
Ele afirmou que a Rússia está atacando o sistema alimentar mundial desde sua invasão à Ucrânia em fevereiro do ano passado e sua saída da Iniciativa Grãos do Mar Negro em julho. Esse acordo permitia a exportação de cereais ucranianos no último ano.
Em resposta,
o embaixador adjunto russo, Dmitri Polyanskiy, afirmou que as sanções
ocidentais também estão impactando as exportações de fertilizantes e alimentos
russos. Ele disse que, enquanto esses obstáculos não forem eliminados, será
difícil abordar os problemas da segurança alimentar mundial.
Aumento dos preços dos cereais
Os preços
dos cereais já subiram mais de 8% em todo o mundo desde o fim do acordo,
segundo Blinken. Para combater a insegurança alimentar, os EUA pretendem
divulgar um comunicado condenando o uso de alimentos como arma de guerra,
assinado por 91 países. Além disso, anunciaram a destinação de 362 milhões de
dólares para financiar programas de combate à insegurança alimentar e
desnutrição em países africanos e no Haiti.
Atualmente, cerca de 345 milhões de pessoas em 79 países sofrem de insegurança alimentar aguda, sendo que os conflitos armados e os efeitos da mudança climática são fatores contribuintes para essa situação.