Milei, Massa e Bullrich: quem são os principais candidatos à presidência da Argentina
Milei, Massa e Bullrich: quem são os principais candidatos à presidência da Argentina
Atual presidente, Alberto Fernandez, não irá tentar a reeleição.
Por g1 14/08/2023 06h42
A população
argentina foi às urnas neste domingo (13) para votar nas primárias abertas e
obrigatórias, que definirão os candidatos presidenciais que disputarão as eleições
gerais de 22 de outubro.
Com cerca de
97% das urnas apuradas, 3 nomes surgem como os principais candidatos à
presidência: Javier Milei, Patrícia Bullrich e Sergio Massa.
Javier Milei
Líder de
votos nas eleições primárias, Milei é um economista argentino, tem 52 anos e é
natural de Buenos Aires.
Candidato da
extrema-direita já se declarou admirador de Jair Bolsonaro e Donald Trump.
Com
costeletas longas e o cabelo bagunçado, Milei já cantou rock durante seus
comícios e é visto por muitos como um personagem que vinha de fora da política
para combater as más práticas da política.
Entre suas
principais propostas estão dolarizar a economia, fechar o banco central e
erradicar vários ministérios para encolher o estado.
Patrícia Bullrich
Representante
do segundo partido mais votado, “Juntos por el Cambio”, Patrícia é
uma jornalista de 57 anos e concorrerá à Casa Rosada pela centro-direita.
Ela já foi
ministra da Segurança e venceu a concorrência interna do partido contra o atual
prefeito de Buenos Aires, Horácio Larreta.
Bullrich
propõe remover rapidamente os controles de capital, cortar gastos para combater
a inflação e reduzir os impostos sobre as exportações agrícolas, o principal
motor econômico da Argentina.
Sérgio Massa
Representando
o terceiro partido mais votado nessas primárias, Sergio Massa será o candidato
pelo partido tradicional “Union por la Pátria”.
O atual
ministro da Economia é advogado, tem 51 anos e é pai de dois filhos. Ele foi o
nome escolhido para representar o governo peronista, a principal força política
da Argentina por décadas.
Massa
permeia suas promessas em torno da inflação, que chegou a 116% no país
sul-americano.
O candidato
da esquerda enaltece em suas entrevistas as capacidades de negócios
internacionais que a Argentina tem a partir do petróleo, gás e o lítio (metal
leve normalmente utilizado em baterias).
O atual presidente do país, Alberto Fernandez, disse em abril que não irá se candidatar à reeleição.