Com 25% das buscas concluídas, mortos no Havaí chegam a 99 e mais de 1 mil seguem desaparecidos
Com 25% das buscas concluídas, mortos no Havaí chegam a 99 e mais de 1 mil seguem desaparecidos
Esse já é o incêndio florestal mais mortal dos EUA nos últimos 100 anos.
Por g1
As buscas
por sobreviventes do incêndio em Lahaina, no Havaí, concluíram o primeiro
quarto da área afetada pelo desastre. Segundo as autoridades, 99 pessoas
morreram.
Um banco de
dados norte-americano, que leva em consideração avisos de “pessoas
desaparecidas” postados em abrigos, bem como informações enviadas por
entes queridos, mostrou que cerca de 1130 indivíduos ainda não foram
localizados.
De acordo
com dados da Cruz Vermelha Norte-Americana, 2500 ligações sobre desaparecidos
foram feitas ao órgão que afirmou ter resolvido 800 delas.
No Havaí, as
causas exatas das chamas ainda são desconhecidas, mas o que se sabe é que o
tempo excepcionalmente seco e fortes ventos na região ajudaram a alimentar o
fogo e a deixar a vegetação da ilha de Mauí altamente inflamável.
Esse já é o
incêndio florestal mais mortal dos EUA nos últimos 100 anos. Ele afetou mais de
2.200 construções, 86% deles residenciais, causando danos estimados em US$ 5,5
bilhões (R$ 27,35 bilhões).
As
autoridades alertaram que identificar as vítimas seria uma tarefa difícil, já
que as chamas atingiram temperaturas superiores a 538°C.
Quase 2.000
unidades habitacionais, incluindo 400 quartos de hotel, 1.400 unidades do
Airbnb e 160 casas particulares serão disponibilizadas, disse o governador do
Havaí, Josh Green, na coletiva de imprensa.
Mais de
3.200 residentes do Havaí se registraram para receber assistência federal, e
esse número deve aumentar, disse Jeremy Greenberg, diretor de operações de
resposta da FEMA, a repórteres.