Dívida
pública recua 0,8% em julho e atinge R$ 6,14 trilhões, diz Tesouro Nacional
Dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Resgate
líquido de títulos resultou na queda da dívida no mês passado, apesar das despesas com juros.
Por
Alexandro Martello, g1 — Brasília
A dívida
pública brasileira cresceu 0,8% em julho e atingiu R$ 6,14 trilhões, informou
nesta terça-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional. Em junho, o endividamento
estava em 6,19 trilhões.
A dívida
pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit
orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da
arrecadação com impostos e contribuições.
De acordo
com o Tesouro, a dívida recuou em julho por conta dos resgates líquidos (acima
do valor das emissões, ou seja, da colocação de títulos do mercado) de R$ 92,7
bilhões. Por outro lado, as despesas com juros, que elevaram a dívida pública,
somaram 43,4 R$ bilhões.
Segundo o
governo, o custo médio das emissões em oferta pública da dívida pública
apresentou redução, passando de 12,50% ao ano em junho para 12,22% ao ano em
julho.
A previsão
do Tesouro Nacional é que a dívida encerre o ano de 2023 entre R$ 6,4 trilhões
e R$ 6,8 trilhões. O dado consta no Plano Anual de Financiamento (PAF),
divulgado em janeiro deste ano.