Brasil registra geração de 220,8 mil empregos em agosto
Brasil registra geração de 220,8 mil empregos em agosto
No acumulado do ano, saldo é de 1,38 milhão de vagas criadas.
Publicado por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O Brasil
registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de
agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38
milhão de vagas.
O saldo do
mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano,
as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894
trabalhadores.
Os dados são
do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta
segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O estoque de
empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma
variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor
já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged
(junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Salários
Os salários
de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto,
respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47,
contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.
O ministro
do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados mostram o início do
processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao
aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande
maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento
na massa salarial”, diz.
Setores
O setor de
serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos
no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em
agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária,
5.126.
Entre os
estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando
65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
Os menores saldos foram verificados no Espírito Santos (315), no Acre (448) e
em Roraima (689).
Edição: Juliana Andrade