STF mantém prisão de ex-agente da PRF acusado da morte de Genivaldo
STF mantém prisão de ex-agente da PRF acusado da morte de Genivaldo
Defesa alega que ex-policial passa por graves transtornos mentais.
Publicado por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília
A Segunda
Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta segunda-feira (30) a
decisão que manteve a prisão de Kleber Nascimento Freitas, um dos três
ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acusados de participação na
morte de Genivaldo de Jesus Santos, em maio de 2022.
O colegiado
validou uma decisão individual do ministro Edson Fachin, relator do caso, que
rejeitou pedido de soltura feito pela defesa do acusado.
A defesa do
ex-policial recorreu ao Supremo para derrubar decisão anterior do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) que manteve a prisão. Entre os argumentos
apresentados, os advogados afirmaram que Freitas passa por “graves
transtornos mentais” e não há condições adequadas para tratamento na
prisão.
Por
unanimidade, os ministros acompanharam o relator e entenderam que não há
ilegalidade na manutenção da prisão do ex-policial. Sobre a situação de saúde,
Fachin disse que não cabe ao Supremo avaliar a questão.
No ano
passado, o caso veio à tona após imagens veiculadas na internet mostrarem a
ação policial que prendeu Genivaldo no porta-malas de uma viatura após ele ser
parado pelos agentes por trafegar de moto sem capacete em uma rodovia de
Sergipe.
Durante a abordagem,
um policial rodoviário jogou bombas de gás dentro do carro e manteve a tampa do
porta-malas abaixada, impedindo Genivaldo de sair e respirar.
Pela
conduta, os policiais foram demitidos da PRF e vão ser levados a júri popular
pela morte de Genivaldo. A data do julgamento ainda não foi marcada.
Edição:
Carolina Pimentel