Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 3
Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 3
Mães de bebês de até seis meses recebem adicional de R$ 50.
Publicado em 21/11/2023 - 06:45 Por Agência Brasil - Brasília
A Caixa
Econômica Federal paga nesta terça-feira (21) a parcela de novembro do novo
Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final
3. Pelo segundo mês seguido, o benefício tem um adicional para mães de bebês de
até seis meses de idade.
Chamado de
Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de
R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destina
R$ 16,8 milhões a 349 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e
Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação
do novo Bolsa Família.
Além do novo
adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes
e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6
anos.
O valor
mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício
sobe para R$ 677,88. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência
Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal
alcançará 21,18 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,26 bilhões.
De 11 a 15
de outubro, ocorreu a segunda etapa da qualificação automática de dados do
Cadastro Único, que integra os dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional
de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 571,34
mil famílias foram excluídas do programa em novembro por terem renda acima das
regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de
registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e
benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação,
outras 260 mil famílias passaram a fazer parte do programa em novembro. A
inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na
reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra
nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não
recebem o benefício. Desde março, 2,66 milhões de famílias passaram a fazer
parte do Bolsa Família.
Regra de proteção
Cerca de
2,54 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Em vigor desde
junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e
melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois
anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.
Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,52.
Reestruturação
Desde o
início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor
mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da
Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de
gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o
benefício.
O pagamento
do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de
eliminar fraudes.
No modelo
tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de
cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de
pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa
Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Auxílio Gás
Neste mês
não há o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no
CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, ele voltará em
dezembro.
Só pode
receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um
membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei
que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência,
assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Edição:
Graça Adjuto