Dezembro Vermelho: testagem de hiv, sífilis e hepatites ocorre nesta terça, 12, na Praça Arthur Pagnozzi
Dezembro Vermelho: testagem de hiv, sífilis e hepatites ocorre nesta terça, 12, na Praça Arthur Pagnozzi
O dia D ocorrerá das 8h às 16h; além da testagem, haverá orientações para população.
Por Ass.Imp/Pref.de.Dracena
Neste mês de
dezembro, acontece a campanha nacional do Dezembro Vermelho, foi instituída
pela Lei nº 13.504/2017, e promove a prevenção, assistência, proteção e
promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/AIDS e outras
infecções sexualmente transmissíveis.
A Secretaria
de Saúde promoverá na próxima semana, terça-feira, 12, o Dia D, na Praça Arthur
Pagnozzi, das 8h às 16h, testes de AIDS, sífilis e hepatites e orientações para
população.
O Ministério
da Saúde informa que a Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema
imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, tendo os
linfócitos T CD4+ como as células mais atingidas. O vírus é capaz de alterar o
DNA dessa célula, fazer cópias de si mesmo e, depois de se multiplicar, rompe
os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
É importante
destacar que ter HIV não é o mesmo que ter Aids, pois há muitos soropositivos
que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. O vírus pode
ser transmitido “a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo
compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a
gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção.”
Por isso, é essencial se proteger em todas as situações e fazer regularmente o
exame.
Conforme divulgado, em dezembro de 2020, pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, atualmente, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral (medicamentos) e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável (intransmissível). No Brasil, em 2019, foram diagnosticados 41.919 novos casos de HIV e 37.308 casos de Aids. A maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros. Os casos nessa faixa etária correspondem a 52,4% dos casos do sexo masculino e 48,4% entre as mulheres.
De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2020, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em dezembro de 2020, desde o início da epidemia de Aids (1980) até 31 de dezembro de 2019, foram notificados no Brasil 349.784 óbitos tendo o HIV/Aids como causa básica – em 2019, foram 10.565 óbitos. O Boletim verificou, no período de 2009 a 2019, uma queda de 29,3% no coeficiente de mortalidade padronizado para o Brasil, que passou de 5,8 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. (Fonte: Portal Fiocruz)