Refeição escolar servida na Etec Herval Bellusci, em Adamantina, faz estudantes passarem mal
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Situação também ocorreu em Etec de Dracena; refeições são produzidas por empresa terceirizada e amostra dos alimentos foi coletada para análise
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Por Acácio Rocha e Carlos Volpi/Portais Siga Mais e Alta Paulista Já
Estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) “Engenheiro Herval Bellusci”, de Adamantina (Colégio Agrícola) passaram mal, nesta quinta-feira (20), após realizarem as refeições da merenda escolar. Os alimentos são produzidos por uma empresa terceirizada, contratada para o preparo das refeições estudantis, que são entregues prontas na unidade de ensino.
Entre os relatos de reações, os estudantes descreveram mal-estar, dor estomacal, cólica e diarreia, após o consumo dos alimentos prontos. O caso chegou ao SIGA MAIS no final da manhã desta sexta-feira (21), a partir de mensagem recebida de internauta.
Situação idêntica ocorreu em Dracena, também ontem, como publicou nesta sexta-feira o portal de notícias Alta Paulista Já. O site recebeu denúncias de pais de alunos matriculados na Etec “Professora Carmelina Barbosa” relatando que a merenda fornecida teria causado mal-estar estomacal após a ingestão pelos estudantes.
Amostras serão encaminhadas para análise
A refeição escolar para as duas Etecs é fornecida pela mesma empresa. O SIGA MAIS fez contato com o Centro Paula Souza (CPS), que administra as unidades de ensino. Por meio da assessoria de comunicação o órgão se manifestou sobre o caso. “O Centro Paula Souza (CPS) informa que, como já é rotina nas duas Etecs (Eng. Herval Bellusci e Profª Carmelina Barbosa), uma amostra dos alimentos foi coletada e encaminhada para análise em laboratório. A empresa Puro Sabor Serviços de Alimentação foi notificada e não receberá o valor referente a essas refeições. O Departamento de Merenda Escolar do CPS acompanha o caso para avaliar outras possíveis sanções”, afirma o comunicado.
Diarréia e cólica
A mãe de uma aluna da Etec de Dracena e que mora em Junqueirópolis, detalhou ao site Alta Paulista Já as reações da filha, ontem, após ingerir a refeição escolar. A estudante tem 17 anos. “Deu diarreia e muita cólica”, contou a mulher. A denunciante disse ainda ao portal de notícias que só da turma da filha dela, do total de 36 alunos, ao menos 15 passaram mal.
Ainda de acordo com a declaração da mãe ao Alta Paulista Já, os pais dos estudantes estão indignados com a situação e pedem providências sobre o caso. Conforme ela, não é de agora que reivindicam melhor qualidade à merenda.