Inadimplência das famílias é a menor em quase dois anos
Inadimplência das famílias é a menor em quase dois anos
Apesar disso, endividamento cresceu em janeiro.
Publicado por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
O percentual
de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,1% em janeiro deste ano.
A taxa ficou acima dos 77,6% de dezembro e dos 78% de janeiro de 2023. Dados
são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic),
divulgada nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo (CNC).
A parcela de
famílias inadimplentes, isto é, aquelas endividadas que têm contas e dívidas em
atraso, recuou em janeiro. Os 28,3% registrados no mês são o menor percentual
desde março de 2022. Em janeiro de 2023, a taxa havia sido 29,9%, enquanto em
dezembro, ficou em 28,8%.
O total de
famílias que não terão condição de pagar suas contas ficou em 12% em janeiro
deste ano, abaixo dos 12,2% de dezembro, mas acima dos 11,6% de janeiro de
2023.
As famílias
com renda de cinco a dez salários mínimos foram as únicas com redução no
endividamento. Por outro lado, também foi a única faixa de renda com aumento da
inadimplência.
Por meio de
nota divulgada à imprensa, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirmou
que, de uma forma geral, a pesquisa de janeiro mostra um cenário positivo para
este ano.
“As pessoas
estão conseguindo, aos poucos, quitar suas dívidas para contrair outras e
adquirir novos produtos, planejar viagens, enfim, voltar a consumir com mais
fôlego”, destacou Tadros.
Entre os
principais responsáveis pelo endividamento do consumidor estão o cartão de
crédito (86,8%), os carnês (16,2%), o crédito pessoal (9,7%) e os
financiamentos de casa e de carro (8,4%).
Edição:
Maria Claudia