Por que gasolina voltou a subir apesar dos atrasos da Petrobras em reajustar preços

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Por que gasolina voltou a subir apesar dos atrasos da Petrobras em reajustar preços

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O preço da gasolina vendida nos postos do país está em alta há duas semanas consecutivas, segundo a ANP

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Por BBC 27/10/2022 07h27 Atualizado há 4 horas

O preço da gasolina vendida nos postos do
país está em alta há duas semanas consecutivas, segundo dados da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Isso acontece apesar do atraso da Petrobras em repassar o
aumento no preço do litro no mercado internacional para as refinarias locais.

Segundo o Centro Brasileiro de
Infraestrutura (CBIE), a estatal está há seis semanas vendendo gasolina nas
refinarias abaixo do Preço de Paridade de Importação (PPI). Já o diesel segue
sem reajuste há quatro semanas.

Na terça-feira (25), a gasolina da Petrobras estava 12,27%,
ou R$ 0,46 por litro, mais barata que os preços internacionais. O diesel segue
14,13%, ou R$ 0,80 por litro, abaixo do valor.

Especialistas ouvidos pela BBC News
Brasil atribuem o aumento do preço médio dos combustíveis nos postos
brasileiros a um ajuste natural do mercado motivado pelo crescimento na demanda
e à subida nos valores da gasolina e do diesel vendidos pela refinaria privada
de Mataripe, na Bahia, responsável por cerca de 14% da capacidade total de
refino do país.

“Há primeiro de tudo o que eu entendo como ajustes
naturais do mercado. Cada posto tentando recuperar sua margem, dado que tivemos
uma redução grande nos últimos meses”, diz Pedro Rodrigues, sócio-diretor
do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Segundo o analista, as diversas quedas
seguidas registradas nos meses anteriores aumentaram o consumo entre os
brasileiros – de acordo com a ANP,
as vendas de gasolina no Brasil pelas distribuidoras no primeiro sementes deste
ano cresceram 10,8% em relação ao mesmo período de 2021 -, motivando os
próprios postos de gasolina a subirem os preços.

Os preços dos combustíveis são livres
no Brasil, ou seja, cada posto pode estipular o preço da gasolina, do diesel ou
do etanol que desejar.

“A defasagem do preço força uma
maior demanda. E as empresas acabam repassando esse aumento ao consumidor
porque identificam um descompasso dentro do próprio mercado”, resume
Juliana Inhasz, economista e professora do Insper (Instituto de Ensino e
Pesquisa).

Além disso, a refinaria de Mataripe tem
sido mais veloz do que a Petrobras
para repassar as variações das cotações internacionais aos preços de seus
produtos.

No início do mês, a refinaria elevou o
preço da gasolina em 9,7%, e o do diesel S-10, em 11,3%.

A empresa diz que seus preços “seguem critérios de mercado, que levam
em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços
internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo”.

Quanto
a gasolina subiu?

Segundo a ANP, que monitora
semanalmente os preços dos combustíveis nos postos brasileiros, entre 25 de
setembro e 1 de outubro, a média do litro vendido nos postos era de R$ 4,81.

Na semana de 16 a 22 de outubro, porém, o preço médio avançou para R$ 4,88, o
que já representava uma alta de 0,41% frente à semana anterior (R$ 4,86).

Entre 16 a
22 de outubro, o valor mais alto do litro encontrado pela agência foi de R$
6,90. No mesmo período, a região onde a gasolina está mais cara é o Nordeste,
com uma média de preço de R$ 5,10.

A alta
atingiu também o diesel, que registrou nos mesmos dias seu primeiro aumento
desde o fim de junho. O preço médio do litro avançou de R$ 6,51 para R$ 6,59 em
uma semana, um aumento de 1,22%.

E
a Petrobras?

Os preços estão subindo apesar de a Petrobras estar vendendo gasolina nas refinarias abaixo do preço praticado no mercado internacional.

A Paridade de Preço Internacional (PPI), adotada pela estatal desde 2016, determina que a
petroleira cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os do exterior.

“A Petrobras, em teoria, continua seguindo a paridade internacional, mas passou a repassar muito rapidamente as quedas de preço e está demorando mais para repassar as altas”, diz o economista Rafael Schiozer, professor de finanças da FGV
EAESP.

A defasagem ocorre porque desde setembro as cotações internacionais do petróleo e derivados voltaram a subir, devido a cortes na oferta por países produtores reunidos na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Antes disso, porém, o preço dos combustíveis no Brasil estava em queda devido, principalmente, à redução do valor do barril de petróleo no mercado internacional e da taxa de câmbio.

(mais informações no portal G1)

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