Ouro Verde: suspeita de integrar organização criminosa envolvida em golpes de portabilidade de empréstimos consignados é presa
Ouro Verde: suspeita de integrar organização criminosa envolvida em golpes de portabilidade de empréstimos consignados é presa
Na casa da mulher, de 37 anos, também foram apreendidos nesta quinta-feira (21) objetos que farão parte das investigações deflagradas pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Por Carlos Volpi
Nesta
quinta-feira, (21), uma operação policial interestadual prendeu no bairro Nova
Esperança, em Ouro Vede-SP, uma mulher, de 37 anos, suspeita de integrar uma
organização criminosa especializada em aplicar golpes de portabilidade de
empréstimos consignados.
Além do
cumprimento da prisão preventiva da suspeita, os policiais também realizaram
buscas na casa dela que resultaram em apreensões de objetos que também farão
parte das investigações.
A Operação
Hard Times foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal e também
contou com o apoio de policiais civis dos estados de São Paulo e Minas Gerais
com o objetivo de desarticular uma organização criminosa de estelionatários
especializados em golpes de portabilidade de empréstimos consignados.
Conforme a
polícia, as investigações tiveram início há cinco meses, quando um servidor
público residente em Taguatinga (DF) recebeu uma proposta vantajosa de portabilidade
de seu empréstimo consignado. No entanto, após receber o dinheiro do novo
empréstimo, ele foi convencido a transferir o valor para uma falsa financeira,
acreditando que estava quitando seu empréstimo, o que lhe resultou em um
prejuízo aproximado de R$ 200 mil.
As
investigações identificaram seis integrantes da organização criminosa, que
tiveram suas prisões preventivas decretadas pela 3ª Vara Criminal de
Taguatinga. Nove mandados de busca e apreensão foram expedidos, assim como o
sequestro de veículos e até R$ 2 milhões, valor correspondente ao montante
movimentado pelas falsas financeiras em dois meses.
A líder do
grupo é uma correspondente de um banco público, residente em Indaiatuba (SP),
que utilizava falsas financeiras de moradores das cidades de Ouro Verde (SP) e
Viçosa (MG).
O núcleo de
cooptação de “clientes” operava em São Paulo (SP) e era composto por
jovens que mantinham contato com as possíveis vítimas a partir de uma
“central” localizada dentro de uma produtora de videoclipes musicais
no bairro Cidade Patriarca, pertencente aos próprios estelionatários.
Segundo a
polícia, os suspeitos responderão pelos crimes de estelionato (fraude
eletrônica), organização criminosa e lavagem de dinheiro, e poderão ser
condenados a até 26 anos de prisão.
Os valores
sequestrados serão revertidos para reparar o prejuízo causado às vítimas.