Papua-Nova
Guiné estima que 2.000 pessoas possam estar soterradas após avalanche
ONU diz, por enquanto, que 670 pessoas estão desaparecidas. Devido à localização remota, ajuda tem demorado a chegar no local, onde moradores usam pás e as próprias
mãos para tentar resgatar sobreviventes.
Por g1
O Centro
Nacional de Desastres de Papua-Nova Guiné atualizou para 2.000 o número de
pessoas possivelmente soterradas após um grande deslizamento de terra na semana
passada, informou o governo local nesta segunda-feira (27).
A agência da
Organização Internacional para as Migrações da ONU (OIM) estimou um número de
soterrados e mortos mais baixo: 670 pessoas.
O
deslizamento de terra atingiu a aldeia de Yambali, no norte do país, por volta
das 3 da manhã de sexta-feira (24), enquanto a maior parte da comunidade
dormia. Mais de 150 casas foram soterradas sob escombros de quase dois andares
de altura.
As equipes
de resgate disseram à mídia local que ouviram gritos vindos do subsolo. Mas um
terreno traiçoeiro e a dificuldade de levar ajuda à região aumentam o risco de
poucos sobreviventes serem encontrados.
“Tenho 18
membros da minha família enterrados sob os escombros”, disse Evit Kambu,
morador na área, à Reuters.
Mais de 72
horas depois do deslizamento, os moradores ainda usam pás, paus e as próprias
mãos para tentar remover os destroços e alcançar os sobreviventes.