Aneel anuncia bandeira tarifária verde para dezembro
Aneel anuncia bandeira tarifária verde para dezembro
Agência diz que as condições de geração de energia estão boas no país
Publicado em 25/11/2022 - 20:19 Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil – Brasília
A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou hoje (25) a manutenção da
bandeira tarifária verde no mês de dezembro para as contas de luz dos
consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, não
haverá cobrança extra na conta de luz pelo oitavo mês seguido.
A
justificativa da agência é que as condições de geração de energia no país estão
boas. “Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e
as condições de geração das usinas hidrelétricas, as quais possuem um custo
mais baixo. Dessa forma, não é necessário acionar empreendimentos com energia
mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, afirmou a Aneel, em nota.
Bandeiras
tarifárias
Criadas em
2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da
geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto
está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos
comerciais e nas indústrias.
Quando a
conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre
qualquer acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a
conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795
(bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de
abril deste ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema
Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste,
Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção
são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o
estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o
consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por
energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Edição:
Aline Leal