Adamantina: chuva inunda imóveis, arrasta carros e faz estragos; em menos de 1h, foi registrado 66,4 milímetros
Adamantina: chuva inunda imóveis, arrasta carros e faz estragos; em menos de 1h, foi registrado 66,4 milímetros
Por Acácio Rocha/Especial para os portal Siga Mais e Alta Paulista Já
Em menos de uma hora, choveu 66,4 mm em Adamantina, no início da noite desta quarta-feira (29). O volume de água em um curto intervalo de tempo voltou e provocar enchentes em pontos conhecidos da cidade.
O índice de chuva foi registrado pela estação meteorológica automática instalada na AEAANAP (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Nova Alta Paulista), instalada no centro de Adamantina. O registro da última hora marca início das chuvas às 18h05. Esse total de 66,4 mm foi medido até às 19h. Porém, a chuva continuou, me menor intensidade, mas fez os índices ficarem em 74,8 mm, nessa região da cidade, até verificação feita às 23h.
Já pela estação meteorológica automática do CIIAGRO, instalada na Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), na Estrada 14, zona rural de Adamantina, os registros foram de 40,6 mm, também na faixa das 18h às 19h. O total desta quarta-feira, nessa localidade, foi de 46,5, somados até às 23h.
• ESTRAGOS
A força das águas e a enchente tomaram a região da Alameda Maria Cândida Romanini (foto), e seu entorno (Avenida Dr. Adhemar de Barros e Rua Osvaldo Cruz), afetando imóveis e veículos. Também ocorreram enchentes em outros locais da cidade.
Já um dos pontos mais críticos foi na Rua Fioravante Spósito, onde a enxurrada invadiu casas, arrastou carros e deixou um rastro de destruição nas ruas. Camadas de asfalto foram levadas pelas águas. Houve estrago também no cruzamento da Fioravante com a Alameda dos Expedicionários. Há imóveis em que não é possível entrar ou sair com carro.
Outro ponto de grande destruição foi um imóvel na esquina da Avenida Deputado Cunha Bueno com a Rua Nove de Julho, em frente ao salão social da Acrea. A força da enxurrada derrubou muros e parte da garagem de uma casa. Outros imóveis também foram atingidos, invadidos pelas águas.
• MOBILIZAÇÃO
No atendimento às vítimas e avaliação preliminar dos estragos, o SIGA MAIS identificou o trabalho de equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Defesa Civil Municipal, e ainda das secretarias de Obras, Agricultura e Meio ambiente, e Assistência Social. Pela área social foi iniciado o levantamento dos afetados, e tomadas as primeiras medidas. Uma família aceitou ficar abrigada em hotel, a princípio nesta noite, para tomada de novas decisões nesta quinta.
A tendência é que a Prefeitura deva decretar situação de emergência. Depois deverá fazer uma avaliação geral dos estragos, dimensionar os prejuízos e tentar alguma ajuda governamental.