Adamantina: homem perde R$ 600 no lixo e com ajuda dos funcionários da Usina de Lixo recupera o dinheiro

Um morador de Adamantina perdeu R$ 600 em dinheiro, descartado acidentalmente no lixo, e teve a ajuda dos funcionários que trabalham na Usina de Lixo para a recuperação das cédulas. O homem é morador no Conjunto Ipê e teria deixado o dinheiro no bolso de uma camisa, dentro de uma sacola, que foi descartada no lixo acidentalmente. O caso ocorreu na última quinta-feira (27).

Após constatar que o dinheiro havia sido descartado acidentalmente no lixo, e levado pelo caminhão da coleta, o homem foi até a Usina de Lixo, onde expôs o drama vivenciado. Ele relatou a região onde morava, na tentativa de mapear o volume coletado, para uma busca no material.

A expertise dos funcionários, e a vivência diária com o recebimento e manuseio desses resíduos, permitiu apontar que o lixo coletado na região informada pelo morador já havia passado pelas esteiras (lona), onde é feita a retirada manual de materiais recicláveis, e estava embarcado em um caminhão, pronto para ser levado ao aterro sanitário.

O drama do morador sensibilizou a equipe e o responsável pala Usina de Lixo, e houve a decisão de repetir a triagem da carga que já estava no caminhão, de saída para o aterro. Assim, o veículo descarregou o volume e os funcionários, com o morador, realizaram um pente fino. Perto do final do volume o próprio morador identificou a sacola e ao abri-la, encontrou o dinheiro. “Foi como procurar uma agulha no palheiro”, relatou um dos funcionários da Usina.

Eles contam eventualmente ocorre de moradores irem até a Usina em busca de itens perdidos, que foram descartados acidentalmente, como alianças, anéis e correntes, entre outros objetos. Há situações em que é possível localizar e recuperar o item, o que nem sempre ocorre.

Alerta: coleta seletiva

Aproveitando a presença da reportagem no local os funcionários da Usina de Lixo alertaram para que os moradores contribuam mais com a coleta seletiva de lixo, fazendo os descartes, de forma correta, conforme o calendário da coleta seletiva realizada pela Prefeitura. 

Eles relatam que há diferença na característica do volume de lixo coletado, conforme os bairros da cidade. Há regiões em que há maior contribuição dos moradores, fazendo a separação dos materiais e colocando para coleta nos dias corretos, e em outro essa sensibilização e contribuição são menores.

O lixo reciclável misturado ao orgânico perde valor comercial, e ainda há muitos materiais que poderiam ser aproveitados, e acabam sendo aterrados, pelas condições em que chegam ao local. Além de reduzir a possibilidade de maior receita com a venda desses materiais, com arrecadação aos cofres públicos, o maior volume aterrado gera mais custos aos cofres municipais. O aterro privado, para onde o lixo descartado é levado, faz sua cobrança por quilo de resíduos depositados no local. Quanto mais lixo é aterrado, maior é a conta aos cofres públicos, paga pelo contribuinte.