Aluguel residencial fica 0,79% mais caro em novembro, quase o dobro da inflação no mês
Aluguel residencial fica 0,79% mais caro em novembro, quase o dobro da inflação no mês
Índice FipeZAP+, que considera novos contratos de aluguéis, acumula alta de 15,53% em 2022, três vezes acima da inflação no período.
Por André Catto, g1 13/12/2022 00h01 Atualizado há 10 horas
Os novos
contratos de aluguéis residenciais ficaram, em média, 0,79% mais caros em
novembro em relação a outubro, segundo o Índice FipeZAP+, divulgado nesta
terça-feira (13) pelo DataZAP+. A alta foi quase o dobro da registrada pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial
do país, que avançou 0,41% no mesmo período.
Alta nas cidades
O FipeZAP
acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades
brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. Todos os municípios
monitorados registraram alta nominal (quando não é descontada a inflação) em novembro.
Entre as
capitais, os maiores avanços foram em Porto Alegre (1,54%), Curitiba (1,34%),
Goiânia (1,17%) e Salvador (+0,79%). São José (SC) lidera o ranking geral, com
aumento de 5,55%.
Confira o
aumento em cada cidade no mês de novembro:
São José
(SC): 5,55%
Barueri
(SP): 2,68%
Praia Grande
(SP): 1,66%
Porto Alegre
(RS): 1,54%
São José dos
Campos (SP): 1,52%
Campinas
(SP): 1,49%
Pelotas
(RS): 1,36%
Curitiba
(PR): 1,34%
Niterói
(RJ): 1,26%
Santos (SP):
1,25%
São José do
Rio Preto (SP): 1,24%
Goiânia
(GO): 1,17%
Ribeirão
Preto (SP): 1,02%
Joinville
(SC): 0,99%
Santo André
(SP): 0,83%
Salvador
(BA): 0,79%
Rio de
Janeiro (RJ): 0,78%
Florianópolis
(SC): 0,78%
São Paulo
(SP): 0,66%
Recife (PE):
0,66%
Belo
Horizonte (MG): 0,59%
Guarulhos
(SP): 0,48%
Fortaleza
(CE): 0,18%
Brasília
(DF): 0,07%
São Bernardo
do Campo (SP): 0,02%
Índice
FipeZAP+: 0,79%
Alta em
2022
Quando
considerado o balanço parcial de 2022, a alta acumulada é ainda maior: o preço
médio do aluguel avançou 15,53% de janeiro a novembro, três vezes acima da
inflação no período, de 5,13%. Também neste recorte, todas as 25 cidades apresentam
aumento nominal.
Entre as
capitais, os maiores avanços foram em Florianópolis (30,08%), Goiânia (28,40%),
Curitiba (23,50%) e Fortaleza (22,46%). São José (SC) também lidera essa lista,
com aumento de 39,29% em 2022.