Análise: Paulo Turra terá muito trabalho para arrumar o Santos
Análise: Paulo Turra terá muito trabalho para arrumar o Santos
Cenário a curto e médio prazo do Peixe é desanimador, e nova comissão técnica terá que promover mudanças em pouco tempo; domingo tem desafio fora de casa contra o Cuiabá.
Por Yago Rudá — São Paulo 30/06/2023 04h05 - Atualizado há 10 horas
O momento do
Santos é desesperador. São onze jogos seguidos sem vitória na temporada, o
elenco não dá qualquer sinal de melhora, a herança deixada por Odair Hellmann
não é nada boa e o clube está afundado na crise. Em meio a este cenário, Paulo
Turra assume a missão de manter o Peixe na Série A do Brasileirão.
A primeira
impressão deixada pelo novo comandante não animou. Em um jogo que não valia
nada, o Santos ficou no empate sem gols com o Blooming, da Bolívia, na Vila
Belmiro. Para quem tem acompanhado o Peixe desde o início da temporada, o
desempenho foi um “mais do mesmo” completamente desanimador.
É verdade
que Turra teve apenas quatro sessões de treinamento com o grupo e, de maneira
inteligente, escalou apenas os reservas na noite da última quinta-feira.
Exceção a uma ou outra jogada ensaiada nas bolas aéreas, não houve qualquer
novidade tática ou anímica dentro de campo.
Restam seis
meses para o término da temporada e, embora o presidente Andres Rueda, ainda
mantenha o discurso de que o objetivo do clube é a classificação para a Copa
Libertadores, o cenário é de luta contra o rebaixamento.
Recém-chegado
e com um gigante do futebol brasileiro em crise, Paulo Turra precisa ter
ciência de que terá muito trabalho daqui para frente. É preciso dar um padrão
tático ao time, resgatar a confiança dos atletas, dar solidez ao sistema
defensivo e, principalmente, ser competitivo diante dos adversários da Série A.
Pelo
terceiro ano seguido, é hora de o torcedor se preparar para momentos de
dificuldade. Afinal, o cenário não é nada animador.
O Peixe
volta a campo neste domingo, contra o Cuiabá, às 18h30, na Arena Pantanal, pela
13ª rodada do Campeonato Brasileiro, na tentativa de encerrar o jejum de
vitórias que já dura 11 partidas.