Análise: problemas de finalização impedem resultado melhor e aumentam crise no São Paulo
Análise: problemas de finalização impedem resultado melhor e aumentam crise no São Paulo
Tricolor desperdiça chances no primeiro tempo e é engolido por rival na etapa final.
Por Marcelo Braga — São Paulo
Com gols de
Lucero e Machuca, o Fortaleza venceu o São Paulo por 2 a 1 na estreia do
Brasileirão, dentro do Morumbis, numa derrota que aumenta (e muito) a pressão
contra Thiago Carpini. Tropeço que fere o são-paulino, aumentando o clima de
descrédito com o treinador.
Assim como
contra o Cobresal, numa vitória que acabou sendo mais sofrida do que deveria, o
São Paulo criou chances de gol na primeira etapa, poderia ter aberto o placar,
mas não marcou.
Superior nos
45 minutos iniciais, diante de um Fortaleza que só marcou, o Tricolor teve a
bola, trocou muitos passes, criou chances com Alisson e Luciano, mas foi
incapaz de fazer o 1 a 0. Numa ineficiência que, posteriormente, custou caro.
Retraído no
primeiro tempo, o Fortaleza saiu para jogo na segunda etapa, se aproveitou das
falhas de marcação do São Paulo e conseguiu fazer 2 a 0. No abafa, André Silva
fez o gol de honra. Sem o empate, os torcedores vaiaram Carpini e os jogadores
e aumentaram a temperatura no Morumbis.
A derrota
traz ao Tricolor um péssimo início de campeonato, mas a mudança de esquema para
o 3-5-2 parece cada vez mais consolidada, com o time com superioridade com a
bola, mas ainda falhando muito nas definições quando consegue criar chances.
Com muitos
desfalques, sendo Lucas o principal, a equipe tricolor vive período de grande
instabilidade, tendo no recém-chegado André Silva o jogador em melhor momento.
Mantido no cargo até aqui, Carpini torce por uma maior sorte nas notícias
vindas do departamento médico para as próximas rodadas.
Na corda
bamba, o treinador se mantém na difícil missão de provar que é capaz de
resolver os problemas de uma equipe instável e de superar a desconfiança vinda
das arquibancadas.