Análise: São Paulo vacila na reta final e corre risco que poderia ter sido evitado no Brasileirão

Faltam três jogos para o São Paulo encerrar o Campeonato Brasileiro. E a reta final poderia ser muito mais tranquila para o campeão da Copa do Brasil. Mas um novo deslize, desta vez contra o Cuiabá, no último domingo, no Morumbi, faz com que o time ainda precise usar a calculadora.

Com 47 pontos, o Tricolor vê a zona de rebaixamento a seis pontos de distância. Faltando nove pontos em disputa, uma vitória deve servir para a equipe dar adeus a qualquer perigo de ir para a Série B.

O problema é que o São Paulo de Dorival Júnior não esboça tanta confiança no Campeonato Brasileiro, principalmente quando atua fora de casa. Os jogos que ainda restam são contra Bahia e Atlético-MG, como visitante, e o Flamengo, em casa.

Por conta dessa sequência indigesta e o desempenho nos últimos jogos é que o são-paulino não dormirá completamente em paz até o término da competição.

Nas últimas três partidas, por exemplo, a equipe não marcou nenhum gol sequer. O problema tem preocupado Dorival, que acredita ser muito por conta dos principais jogadores do setor estarem recém-recuperados de lesões.

Vai além disso. O próprio conjunto não tem conseguido brilhar.

A tabela do Brasileirão, que não tem nada a ver com isso, não perdoa. Os rivais da parte de baixo da tabela têm conseguido marcar pontos importantes e podem complicar um final de ano que tinha tudo para ser completamente tranquilo.

O São Paulo ainda depende só dele. Não há motivo para qualquer descontrole, afinal a equipe já deu demonstrações durante o ano que é capaz de passar por adversidades – foi assim em quase toda a campanha da Copa do Brasil.

No entanto, o sinal de alerta tem de ficar bem ligado depois dessa sequência pouco animadora. Na próxima quarta-feira, às 20h, contra o Bahia, Dorival terá os retornos importantes de Beraldo, Diego Costa, Rafinha e Gabriel Neves.

Com o time quase completo, é a chance de o São Paulo dar uma pronta resposta, eliminar qualquer chance de queda e se despedir de um ano que deve ficar lembrado apenas pela inédita taça da Copa do Brasil.