Biden e Trump conseguem votos suficientes para indicação à presidência dos EUA e reeditam disputa de 2020

Biden e Trump conseguem votos suficientes para indicação à presidência dos EUA e reeditam disputa de 2020

Prévias desta terça-feira (12) fizeram com que os dois pré-candidatos atingissem ao número mínimo de delegados para indicações dos partidos Democrata e Republicano.


Por g1

Joe Biden e Donald Trump alcançaram, nesta terça-feira (12), o número de delegados necessários para concorrer às eleições pelos partidos Democrata e Republicano, respectivamente. Com isso, neste ano, os dois reeditarão a disputa pela Casa Branca de 2020.

Nesta terça, Biden venceu as prévias nos estados da Georgia, Mississippi e das Ilhas Marianas do Norte. Com as vitórias, Biden superou preocupações sobre sua liderança dentro do próprio partido.

Segundo a Associated Press, o atual presidente conquistou 2.015 delegados. Eram necessários 1.968 para a indicação.

Já o ex-presidente Donald Trump também venceu nos estados da Georgia e Mississippi, além de Washington. Com isso, ele chegou ao total de 1.228 delegados, ultrapassando os 1.215 necessários.

Biden e Trump foram os grandes vencedores da Superterça (5), dia em que mais de 15 estados dos EUA foram às urnas nas primárias dos respectivos partidos.

Pelo Partido Republicano, Trump venceu “de lavada” sua oponente Nikki Haley, que levou apenas no estado de Vermont. Haley anunciou a desistência ra pré-candidatura na manhã de quarta-feira (6).

Pelo lado do Partido Democrata, Biden teve uma Superterça tranquila e perdeu apenas no território independente das Ilhas Samoa.

 

Biden versus Trump

A próxima eleição dos EUA será uma revanche entre Biden e Trump, dois presidentes com baixa popularidade entre os eleitores. Será a primeira vez desde 1912 que dois presidentes dos EUA se enfrentam numa votação.

Biden já tem feito críticas e ataques a Trump. O atual presidente afirma que o seu antecessor é uma ameaça à democracia. Segundo ele, Trump “está conduzindo uma campanha de ressentimento, vingança e retaliação que ameaça o próprio conceito do que é ser americano” e a ameaça que Trump representa “é maior do que nunca”.

Trump já reconheceu que Biden será o candidato do Partido Democrata e usou a idade do atual presidente para criticá-lo.

Ao falar sobre Biden em uma entrevista na rede CNBC, Trump disse que é o único oponente do atual presidente “além da vida”.

Trump enfrenta processos criminais relativos a quatro casos:

 

– O caso do manuseio de documentos classificados.

– A tentativa de reverter a eleição de 2020 na Justiça federal.

– A tentativa de reverter os resultados da votação no estado da Geórgia.

 A manipulação de dados contábeis do pagamento de dinheiro a uma ex-atriz pornô.

 

Biden, de 81 anos, está trabalhando para garantir aos eleitores ele ainda é fisicamente e mentalmente capaz de trabalhar no cargo mais importante do mundo.

Ele também está lidando com desentimentos em seu próprio partido: parte dos eleitores do Partido Democrata acham que os EUA deveria agir mais para impedir a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

No mês passado, em Michigan, para protestar, uma parte dos eleitores do Partido Democrata marcou o voto nas primárias como “não comprometido”.

A campanha pelo voto “não comprometido” apareceu em outros estados, como o estado de Washington.

Ele levou mais 11 delegados antes das primárias de terça-feira, quando o Partido Republicano do Texas anunciou que todos os 161 delegados do estado são do ex-presidente, com base nos resultados das primárias da semana passada.

Sem ter certeza de que alcançará a marca, a campanha de Trump não planejou uma grande festa de vitória, como fez na semana passada, quando centenas de pessoas lotaram seu clube Mar-a-Lago para uma celebração da Superterça.

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