Brasil é atropelado pelos EUA e é eliminado no basquete masculino

Brasil é atropelado pelos EUA e é eliminado no basquete masculino

Dream Team resolve o jogo no primeiro tempo, vence por 122 a 87 e vai às semifinais com shows de LeBron James, Joel Embiid e Devin Booker.


Por Redação do ge — Paris

Sonhar não custa nada, diz o ditado, e é ainda mais fácil quando se conta com um time dos sonhos ao seu dispor. Quando esse time está contra o seu, todavia, aí o sonho não passa disso, uma ilusão que tem poucas chances de se converter em realidade. Foi o que constatou o Brasil nesta terça-feira, quando se viu confrontado com os Estados Unidos nas quartas de final do basquete masculino nas Olimpíadas de Paris 2024.

Os “inventores do jogo” foram à capital francesa determinados a retomar o protagonismo da modalidade e levaram um elenco repleto de nomes consagrados, incluindo três lendas vivas. Era demais para uma seleção brasileira que voltava a um mata-mata olímpico apenas pela segunda vez em 28 anos, com apenas quatro jogadores com experiência em Jogos. Deu a lógica: o “Dream Team” venceu a equipe verde-amarela sem maiores dificuldades, 122 a 87, na Arena Bercy de Paris para se garantir em mais uma semifinal.

Do trio de monstros sagrados americanos, LeBron James foi quem brilhou mais intensamente. O “Rei” foi o condutor do show americano, com 12 pontos, nove assistências e três roubos de bola em apenas 16min39s de jogo – ele nem precisou voltar após sofrer uma cotovelada acidental no rosto no terceiro quarto. Kevin Durant e Stephen Curry somaram 18 pontos, mas o luxo do “Dream Team” é não precisar de noites inspiradas de seus principais jogadores, pois seu elenco inteiro é formado por craques acostumados aos grandes momentos.

Um deles é o pivô Joel Embiid, camaronês naturalizado americano, que esteve “imarcável”, anotou 14 pontos e sete rebotes no primeiro tempo e sequer jogou após o intervalo. Outro é o ala-armador Devin Booker, grande beneficiário de muitas das assistências de James e cestinha do time com 18 pontos, cinco deles em cestas de três pontos. Anthony Edwards contribuiu 17 pontos, muitos deles no último período, com o jogo já resolvido.

O cestinha do jogo foi o brasileiro Bruno Caboclo, com 30 pontos. O armador Georginho saiu bem do banco e acrescentou 15 pontos, para um time que brigou e chegou a encostar em oito pontos no segundo quarto. Porém, teve muita dificuldade para criar oportunidades livres de arremessos e para segurar a velocidade dos americanos no jogo de transição. No final, foram 35 pontos de desvantagem – não exatamente os 40 pontos previstos por Draymond Green, mas ainda o bastante para corresponder à maior vitória dos EUA em jogo de mata-mata desde as semifinais das Olimpíadas de Barcelona 1992, quando venceram a Lituânia por 51 pontos. 

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