Brasil e Emirados Árabes assinam acordo para atração de investimentos
Brasil e Emirados Árabes assinam acordo para atração de investimentos
BNDES ajudará no levantamento das propostas, diz Casa Civil.
Agência Brasil
O ministro
da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro de Investimentos dos Emirados Árabes
Unidos, Mohamed Hassan Alsuwaidi, assinaram, neste domingo (17), no Rio de
Janeiro, um acordo para a atração de investimentos do país do Oriente Médio em
setores estratégicos da economia brasileira. A previsão é que, no prazo máximo
de dois meses, seja fechada uma carteira de projetos com oportunidades de
negócios.
A assinatura
ocorreu durante agenda bilateral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o
príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan –
chefe da delegação dos Emirados Árabes na Cúpula de Líderes do G20, comandada
por Lula nesta segunda-feira (18) e terça-feira (19), na capital fluminense.
Em nota, a
Casa Civil ressalta que os Emirados Árabes são o segundo principal parceiro
comercial do Brasil no Oriente Médio. A corrente de comércio entre os dois
países ultrapassou US$ 4,3 bilhões em 2023.
“Espera-se
que, a partir desse mecanismo, as relações econômicas entre os dois países, que
já são caracterizadas por elevado nível de investimentos recíprocos e
significativos fluxos comerciais, ganhem novo impulso nos próximos anos,
levando em consideração os diversos eixos de sinergia potencial nos setores
financeiro, comercial e de investimentos a serem explorados mutuamente”,
afirmou a pasta ligada à Presidência da República.
Em outubro,
Rui Costa chefiou uma missão brasileira a Dubai e Abu Dhabi para identificar
áreas e projetos prioritários para fomentar investimentos no Brasil.
“Os Emirados Árabes tomaram a decisão de fazer fortes investimentos no Brasil, e nós, portanto, formamos um grupo para, num prazo máximo de 60 dias, ter um portfólio de investimentos e de participação mútua de empresas brasileiras que possam ter presença nos Emirados, assim como fundos de investimentos que desejam investir no Brasil e querem identificar esses projetos rapidamente para eles aportarem recursos”, destacou o ministro, no comunicado.
Por parte do
governo brasileiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), ajudará no levantamento das propostas.