Brasil ultrapassa EUA e se torna maior exportador de algodão do mundo
Brasil ultrapassa EUA e se torna maior exportador de algodão do mundo
Apesar do marco, tendência é que os dois países alternem liderança ao longo das safras. Ultrapassar os norte-americanos era uma meta apenas para 2030.
Por g1
O Brasil
ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o maior exportador mundial de algodão
com a safra 2023/2024.
O anúncio
foi feito durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do
Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), realizada durante o 21° Anea Cotton Dinner, conferência
promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em
Comandatuba, na Bahia.
No evento,
as entidades do setor destacaram que o posto pode não se manter na próxima
safra, mas que os dois países devem seguir se alternando no topo do ranking
futuramente.
Miguel Faus,
presidente da Anea, alertou que a posição brasileira depende da safra
americana, que tende a ser maior do que a do ano passado.
Ultrapassar
os Estados Unidos em volume de exportação era uma meta do setor com previsão
para ser batida apenas em 2030, mas acabou sendo alcançada antes do
encerramento do ano comercial de 2023/2024, disse a Associação Brasileira dos
Produtores de Algodão (Abrapa).
Segundo a entidade, o Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada.
Os maiores
produtores de algodão são a China e a Índia, seguidos pelos Estados Unidos,
deixando o Brasil em quarto lugar no raking mundial, aponta a Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Fao.
Brasil na
liderança
Veja a
seguir o faturamento em 2023 de outros produtos em que o Brasil é o principal
exportador mundial:
Soja – R$
67,25 bilhões;
Carne bovina
– US$ 10,55 bilhões;
Açúcar – U$$
18,27 milhões;
Carne de
Frango – US$ 9,61 bilhões;
Café – US$ 8
bilhões;
Celulose –
US$ 7,9 bilhões;
Suco de
laranja – US$ 2,04 bilhões (safra 2022/2023).