Caixa lucra R$ 2,6 bilhões no 2° trimestre; carteira de crédito tem saldo de mais de R$ 1 trilhão
Caixa lucra R$ 2,6 bilhões no 2° trimestre; carteira de crédito tem saldo de mais de R$ 1 trilhão
Resultado foi puxado pelo aumento da margem financeira e da receita com prestação de serviços.
Por g1
A Caixa
Econômica Federal registrou um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo
trimestre de 2023, segundo o balanço corporativo da companhia, divulgado nesta
quarta-feira (16).
O lucro foi
puxado, sobretudo, por um aumento na margem financeira e nas receitas com
prestação de serviço. O banco também teve uma alta expressiva na carteira de
crédito.
Com esse
resultado, a Caixa teve um crescimento de 40,9% em seu lucro de um ano para o
outro, comparando os números do segundo trimestre deste ano com os do mesmo
período de 2022.
No primeiro
semestre, a companhia acumulou um lucro de R$ 4,5 bilhões, alta de 3,2% frente
os seis primeiros meses do ano passado.
Destaques do resultado
De acordo
com a companhia, o principal destaque do balanço deste trimestre é o aumento de
16,7% na margem financeira. Esse é um indicador operacional que representa a
diferença entre todas as receitas da empesa (geradas, principalmente, a partir
da cobrança de juros sobre os clientes) e as despesas. Quanto maior a margem,
melhor.
No segundo trimestre, a margem financeira da Caixa foi de R$ 14,9 bilhões.
Além disso,
a receita com prestação de serviços também cresceu e chegou a R$ 6,3 bilhões
entre abril e junho, uma variação positiva de 2,9% em relação ao mesmo período
do ano passado.
Já a
carteira de crédito do banco encerrou o segundo trimestre com um saldo de R$
1,06 trilhão, alta de 14,4% em um ano. Essa carteira é a somatória de todo o
saldo devedor de empréstimos e financiamentos realizados pelo banco.
A Caixa
entregou R$ 132,5 bilhões em crédito no período, com destaque para os
segmentos:
– Agronegócio,
com alta de 60,5%;
– Crédito
imobiliário, com alta de 15%;
– Crédito
para pessoa jurídica, com alta de 11,8%;
– Crédito
comercial para pessoa física, com alta de 9,6%; e
– Saneamento e infraestrutura, com alta de 5,3%.