Caso Daniel Alves: Juíza afirma que há ‘provas suficientes’ de estupro
Caso Daniel Alves: Juíza afirma que há 'provas suficientes' de estupro
Segundo o jornal "El Periódico", declaração consta no pedido de prisão preventiva do jogador.
Por Redação do ge — Barcelona, Espanha 02/02/2023 06h08 - Atualizado há 3 horas
A juíza Anna
Marín, do Tribunal de Instrução n.º 15 de Barcelona, afirmou em documento que
há “indícios muito mais do que suficientes” para considerar que houve
um estupro no dia 30 de dezembro contra uma jovem de 23 anos na boate Sutton,
em Barcelona — caso em que Daniel Alves é acusado. As informações foram
publicadas nesta quinta-feira pelo jornal “El Periódico”.
As
observações da magistrada constam no pedido de prisão preventiva do jogador.
Daniel Alves é apontado como o suspeito do crime. A juíza Anna Marín ressalta,
no entanto, que a investigação ainda está em andamento. Daniel Alves e sua
equipe de advogados de defesa negam todas as acusações.
Ainda de acordo
com a reportagem do “El Periódico”, os advogados de defesa de Daniel
Alves teriam afirmado no recurso de liberdade provisória, apresentado na
segunda-feira, que a Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da Mossos
d’Esquadra, a polícia catalã, responsável pela investigação, foi tendenciosa.
A defesa do
brasileiro também teria criticado a juíza Anna Marín por aceitar as
investigações policiais de forma “acrítica” e “pouco
cuidadosa”.
Daniel Alves está preso preventivamente há 13 dias, em penitenciária numa cidade vizinha à capital da Catalunha, acusado de agressão sexual, que teria sido cometida no último dia 30 de dezembro.