China dá sinal verde, e viagem de Lula ao país deve ser entre os dias 11 e 14 de abril

China dá sinal verde, e viagem de Lula ao país deve ser entre os dias 11 e 14 de abril

Viagem é considerada pelo governo brasileiro como de extrema importância nas relações exteriores, mas foi adiada por pneumonia de Lula. Encontro com o presidente Xi Jinping deve ser no dia 13 ou 14.





Por Fernanda Rouvenat e Ricardo Abreu, GloboNews — Brasília 31/03/2023 07h36 - Atualizado há 2 horas

O Palácio do Planalto recebeu a confirmação da chancelaria chinesa e começa a planejar a viagem de Lula à China entre os dias 11 e 14 de abril. Depois de manifestar interesse nas datas, o governo brasileiro aguardava a agenda do presidente chinês, Xi Jinping, para poder sacramentar a ida, adiada por conta de um quadro de pneumonia de Lula. O encontro com o presidente chinês deve ser no dia 13 ou 14, em Pequim.

A data da reunião bilateral e a duração da viagem ainda dependem da ida ou não do presidente Lula a Xangai, onde fica a sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que tem como nova presidente a ex-presidente da República Dilma Rousseff. O NBD também é conhecido como Banco do BRICS, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Lula terá uma pauta econômica clara: defender as relações já construídas com o maior parceiro comercial do Brasil e, eventualmente, ampliar a gama de produtos brasileiros para venda no gigante asiático. 

Há também 20 acordos prontos para assinatura entre os dois países, adiados junto com o cancelamento da ida de Lula, no último sábado (25).

Os acordos abrangem áreas diversas como: saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia. Um dos acordos que devem ser assinados é referente ao Cbers-6, primeiro satélite sino-brasileiro para monitoramento da superfície da Terra, com foco em florestas.

Com a viagem para a China, o presidente terá cumprido agenda oficial nos três maiores parceiros comerciais do país nos três primeiros meses de governo – Lula também visitou recentemente os EUA e a Argentina.

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