Com dores no peito, prefeito Ed Thomas é internado em hospital particular e passa por cateterismo, em Presidente Prudente
Com dores no peito, prefeito Ed Thomas é internado em hospital particular e passa por cateterismo, em Presidente Prudente
Em nota oficial, a Prefeitura informou que o chefe do Poder Executivo 'está fora de risco'.
Por Vinicius Pacheco, TV Fronteira e g1 Presidente Prudente
O prefeito
Ed Thomas (MDB), de 61 anos, foi internado na tarde desta quinta-feira (12), no
Hospital e Maternidade Nossa Senhora das Graças, em Presidente Prudente (SP),
onde acabou submetido a um procedimento de cateterismo, após apresentar
sintomas de dores no peito.
Segundo as
informações repassadas pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), o
quadro de saúde dele é estável e “a equipe segue empenhada em garantir o
melhor atendimento ao prefeito”.
Neste momento, ele está em observação, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para monitoramento.
Ainda de
acordo com a Secom, Ed Thomas foi levado para o hospital particular após ter
passado mal, sentindo dores no peito.
Posicionamento
oficial
Em nota
oficial enviada ao g1, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da
Secretaria de Comunicação, informou que Ed Thomas foi levado ao Pronto-socorro
do hospital privado, no Centro, no início da tarde, “após sentir dores no
peito”.
Após
avaliação do cardiologista Luiz Carlos Pontes, o prefeito foi submetido a um
cateterismo, “que não constatou alterações que pudessem indicar um
infarto”.
O
procedimento foi conduzido pela equipe do cardiologista Henrique Ebaid.
O chefe do
Poder Executivo permanece internado no hospital, onde é supervisionado pela
equipe médica da unidade e passa por exames, mas “está fora de
risco”.
Ainda
segundo a Prefeitura, Ed Thomas também é acompanhado pela filha, Dayara
Tomazini, e pelo secretário municipal de Saúde, Breno Erbella Casari, ambos
médicos.
O que é o
cateterismo cardíaco?
De acordo
com o Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e
Órteses, Próteses e Materiais Especiais (SIGTAP), do Sistema Único de Saúde
(SUS), o cateterismo cardíaco consiste no procedimento para diagnosticar ou
tratar doenças cardíacas, por meio da introdução de um cateter, que é um tubo
flexível extremamente fino e longo, na artéria do braço ou da perna do
indivíduo, que será conduzido até o coração.
É indicado
no diagnóstico e no tratamento do infarto ou da angina, sendo capaz de detectar
e remover acúmulos de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras
substâncias encontradas no sangue, e mostrar se as placas estreitaram ou
bloquearam as artérias coronárias.
O acúmulo de
placas estreita o interior das artérias e restringe o fluxo de sangue ao
coração.
O
cateterismo cardíaco é muito utilizado para diagnosticar e/ou tratar diversas
condições cardíacas, entre as quais:
avaliar as
artérias coronárias que irrigam a musculatura do coração,
desobstruir
artérias e válvulas devido ao acúmulo de placas de gordura,
verificar se
existem lesões nas válvulas e no músculo cardíaco,
verificar a
existência de alterações na anatomia do coração não confirmadas por outros
exames e
mostrar em
detalhes malformação congênita em recém-nascidos e crianças.
“A
recuperação do procedimento é rápida, e não havendo complicações que impeçam, o
paciente recebe alta logo após algumas horas, desde que não haja outro
procedimento associado”, salienta o SIGTAP.
Anestesia
local
Sob
anestesia local, é realizada uma pequena abertura para entrada do cateter na
pele da virilha ou do antebraço na altura do punho ou cotovelo. A seguir, é
feita a inserção do cateter na artéria (geralmente, radial, femoral ou
braqueal) que será conduzido até o coração.
São
localizadas as entradas das artérias coronárias direita e esquerda e a seguir a
injeção de contraste à base de iodo que permite a visualização das imagens das
artérias e de possíveis pontos de entupimento.
Também é
injetado contraste no ventrículo esquerdo para visualização do bombeamento
cardíaco.
“O exame não
causa dores, sendo normal o paciente sentir uma onda passageira de calor no
peito quando se injeta o contraste. Normalmente, o exame não demora mais que 30
minutos, sendo geralmente mais longo em pacientes já submetidos à cirurgia de
revascularização do miocárdio ou doença da artéria coronariana”, complementa o
SIGTAP.