Defensorias Públicas e MP fazem reunião com Voepass sobre indenizações
Defensorias Públicas e MP fazem reunião com Voepass sobre indenizações
Foi tratada liberação do seguro obrigatório para famílias das vítimas.
Publicado por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
A Defensoria
Pública do Estado de São Paulo, o Ministério Público do Estado de São Paulo
(MPSP), a Defensoria Pública do Estado do Paraná, e o Ministério Público do
Estado do Paraná fizeram nesta terça-feira (13) a primeira reunião com a
Voepass Linhas Aéreas e uma empresa seguradora para tratar das indenizações às
famílias das 62 vítimas do voo 2283. A queda do avião da companhia aérea
ocorreu na última sexta-feira (9), no município de Vinhedo (SP), e não deixou
sobreviventes.
De acordo
com a defensora pública-geral do estado de São Paulo, Luciana Jordão, foi
tratada, inicialmente, a liberação do seguro obrigatório – chamado de seguro
Reta – que cobre despesas extraordinárias iniciais das famílias. Em um segundo
momento, de acordo com a defensora, serão discutidas as indenizações de
responsabilidade que deverão ser pagas pela empresa aérea.
“O
Ministério Público do Estado de São Paulo e a Defensoria Pública do Estado de
São Paulo estão revisando todas as documentações para que as famílias tenham a
segurança de assinar essas documentações, principalmente com relação ao seguro
Reta, com tranquilidade. Posteriormente, ainda muito embrionariamente, nós
seguiremos para o segundo momento, que é o momento das indenizações de responsabilidade”,
disse a defensora.
Uma segunda
reunião entre as defensorias, ministérios públicos, a Voepass e a seguradora já
está agendada para a próxima terça-feira (20).
Plano integrado
O Ministério
Público do Estado de São Paulo informou que constituiu hoje um plano de atuação
integrada com promotores de diversas áreas para acompanhar o processo judicial
sobre o acidente aéreo. “É um grupo absolutamente plural. Ele envolve
promotores de justiça de todas as áreas. Então eles vão atuar conforme as
respectivas áreas. Pode ser área de registros públicos, de proteção ao
consumidor, área criminal”, disse o subprocurador do MPSP, Roberto Barbosa Alves.
Alves
ressaltou que a empresa Voepass tem cooperado com as investigações “dentro do
possível”, mas que ainda não há previsão de quando ocorrerá a apresentação de
denúncia por parte do MPSP. “Ainda há remoção de vestígios no local do
acidente, isso tudo evidentemente ainda demanda uma série de providências que
são de prazo absolutamente indeterminado”, disse.
Edição:
Sabrina Craide