Dracena gera 35 empregos formais em agosto, diz Caged

Dracena gera 35 empregos formais em agosto, diz Caged

No acumulado do ano, a cidade milagre abriu 507 novos postos de trabalho, sendo que houve 3.722 contratações contra 3.215 desligamentos

Por Carlos Volpi

O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou hoje, (28), as estatísticas mensais do Emprego Formal, o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregado e Desempregado).

Segundo o Novo Caged, Dracena gerou 35 novos empregos em agosto deste ano, sendo que houve 440 contratações contra 405 desligamentos.

O setor que se destacou nas contratações foi o de serviços com 202. Já o setor do comércio teve o melhor saldo com 151 admissões contra 119 demissões. E o pior setor foi o da indústria com saldo negativo de 10 (44 contratações contra 54 demissões).

No acumulado deste ano, a cidade milagre está com saldo positivo de 507 novos postos de trabalho. Em 2022, teve 3.215 demissões em Dracena.

 

O setor do comércio teve o melhor saldo com 32 novas carteiras assinadas - Foto - Carlos Volpi

Contratações e demissões no Brasil

O Brasil gerou 278.639 postos de trabalho em agosto deste ano, resultado de 2.051.800 admissões e de 1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29), em Brasília, as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1484980&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1484980&o=node

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.531.653 em agosto, o que representa um aumento de 0,66% em relação ao mês anterior.

No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 141.113 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria, com 52.760 novos postos, concentrado na indústria de transformação; comércio, saldo positivo de 41.886 postos; construção, mais 35.156 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 7.724 novos empregos.

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, destacou que é o terceiro mês em que o setor industrial registra alta nas contratações, o que contribui para elevar a renda da população.

“Isso quer dizer que estamos retomando o movimento da indústria brasileira e isso é importante porque traz um valor agregado aos nossos produtos e também vai elevar a média dos salários dos brasileiros. A indústria, via de regra, requer uma melhor qualificação, consequentemente, o setor crescendo, a média do salário do brasileiro acaba crescendo também”, explicou.

Variações por região

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação.

Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Roraima, com a abertura de 1.081 postos, aumento de 1,59%; Rio Grande do Norte, que criou 6.338 novas vagas (1,41%); e Amapá, com saldo positivo de 1.016 postos (1,35%).

Os estados com menor variação relativa de empregos em agosto, em relação a julho, são Santa Catarina, que criou 10.223 postos, aumento de 0,43%; Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 9.691, alta de 0,37%; e Piauí, que encerrou o mês passado com mais 831 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,27%.

Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 74.973 postos (0,57%); Rio de Janeiro, com 30.838 vagas criadas (0,92%); e Minas Gerais, com a geração de 27.381 postos (0,61%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Amapá, com 1.016 postos (1,35%); Acre, com 858 novas vagas (0,93%); e Piauí, que gerou 831 colocações (0,27%).

Em todo o país, o salário médio de admissão em agosto de 2022 foi de R$ 1.949,84. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 29,27 no salário médio de admissão, uma variação positiva de 1,52%.

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Previdência.

 

Edição: Kleber Sampaio

 

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

 

 

 

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