Dracena: monitora da Zona Azul é agredida e xingada durante expediente de trabalho
Dracena: monitora da Zona Azul é agredida e xingada durante expediente de trabalho
Investigações tentam identificar as mulheres envolvidas como suspeitas da agressão. Ninguém foi preso.
Por Carlos Volpi
Nesta
quarta-feira, (6), uma jovem, de 18 anos, foi agredida e xingada, no Centro de
Dracena-SP. Ela trabalha na empresa responsável pela administração da Zona Azul
na cidade e estava durante seu expediente no momento do crime.
Conforme o
Boletim de Ocorrência (BO), a funcionária da dpark estava exercendo a função de
monitora e avistou as envolvidas estacionarem o carro sem registrar o ticket de
estacionamento. A jovem abordou as mulheres para orientá-las a fazer a compra
no ponto de venda, já que seu dispositivo eletrônico estava reiniciando.
Segundo o
relato da vítima, as mulheres agiram de forma ríspida, disseram que ficariam
apenas por cinco minutos e não iriam adquirir o ticket.
Mesmo assim,
a jovem orientou que iria aplicar um Aviso de Cobrança de Tarifa (ACT) no
veículo para que elas regularizassem o estacionamento dentro de 15 minutos.
A monitora
afirmou que as mulheres “deram um sorriso sarcástico, a ignoraram e adentraram”
uma agência bancária. Ela aguardou um tempo e foi fazer a fiscalização dos
veículos que estavam estacionados e, ao se aproximar do veículo das envolvidas,
as mulheres atravessaram a rua e começaram a ofendê-la verbalmente com
xingamentos.
Segundo o BO
, a vítima solicitou ajuda da empresa e outro funcionário presenciou as ofensas
verbais e também o momento em que a jovem levou um tapa no rosto de uma das
mulheres, afirmando que lhe daria um tiro.
Conforme a Polícia
Civil, o caso será investigado para identificar as mulheres envolvidas como
suspeitas da agressão para posterior encaminhamento ao Núcleo Especial Criminal
(Necrim). Ninguém foi preso.
A empresa
DPark Zona Azul divulgou um posicionamento repudiando “toda e qualquer forma de
violência” contra seus funcionários durante o exercício de suas funções ou não.
“Tal
comportamento é inaceitável e viola não só os direitos fundamentais garantidos
pela Constituição, mas também os princípios éticos e humanos. Temos o direito à
liberdade de expressão e devemos usá-la por meio do diálogo e não da violência.
Instamos às autoridades a agirem com rigor e celeridade para garantir a
segurança e integridade dos trabalhadores em todos os ambientes laborais. A
violência não tem lugar em nossa sociedade e deve ser combatida com
determinação e justiça. Exigimos respeito à integridade física e emocional dos
trabalhadores, reafirmando o compromisso com um ambiente laboral seguro e
saudável para todos”, finalizou a empresa.