Economia brasileira cresce 1,9% no primeiro trimestre deste ano
Economia brasileira cresce 1,9% no primeiro trimestre deste ano
Segundo o IBGE, o PIB acumula alta de 3,3% no período de 12 meses.
Publicado em 01/06/2023 - 09:03 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
O Produto
Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no
país, cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os
últimos três meses do ano passado.
O PIB, no
período, somou R$ 2,6 trilhões. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (1º)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na
comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a economia brasileira
avançou 4%. O PIB acumula alta de 3,3% no período de 12 meses.
Setores
O
crescimento na comparação com o trimestre anterior foi puxado pela
agropecuária, que teve alta de 21,6%. Segundo o IBGE, o resultado é explicado
principalmente pelo aumento da produção da soja, principal lavoura de grãos do
país, que concentra 70% da safra no primeiro trimestre e deve fechar este ano
com recorde.
Os serviços,
principal setor da economia brasileira, também teve crescimento no período
(0,6%), com destaque para o desempenho das atividades de transportes e de
atividades financeiras (ambos com alta de 1,2%).
A indústria,
por sua vez, teve variação negativa de 0,1% no período, o que, segundo o IBGE,
representa estabilidade. Bens de capital (máquinas e equipamentos usados no
setor produtivo) e bens intermediários (insumos industrializados usados no
setor produtivo) apresentaram queda, enquanto as indústrias extrativas
cresceram 2,3% e atividade de eletricidade e água, gás, esgoto, atividades de
gestão de resíduos subiu 1,7%
Sob a ótica
da demanda, o crescimento foi sustentado pelo consumo das famílias, com alta de
0,2%, e pelo consumo do governo, com crescimento de 0,3%. A formação bruta de
capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 3,4% no período.
No setor
externo, as exportações de bens e serviços caíram 0,4%. As importações, por sua
vez, recuaram 7,1%, contribuindo positivamente para o PIB.
Matéria
atualizada às 9h22 e às 10h21 para corrigir informações no sexto parágrafo.
Edição:
Kelly Oliveira