Estado abre contratação de entidade privada para gerenciar HR, HE, AME e Centro Lucy Montoro, em Presidente Prudente
Estado abre contratação de entidade privada para gerenciar HR, HE, AME e Centro Lucy Montoro, em Presidente Prudente
Conclusão do processo deverá ocorrer no fim de janeiro de 2025.
Por Gelson Netto, g1 Presidente Prudente
A Secretaria
da Saúde do Estado de São Paulo abriu uma convocação pública voltada a
entidades privadas sem fins lucrativos, que já possuam qualificação como
Organizações Sociais de Saúde (OSSs), para celebrar contratos de gestão para o
gerenciamento de quatro unidades em Presidente Prudente (SP) por um prazo de
cinco anos.
São elas:
o Hospital
Regional (HR),
o Hospital
Estadual (HE),
o
Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e
o Centro de
Reabilitação Lucy Montoro.
O prazo para
a manifestação de interesse, por escrito, termina nesta quinta-feira (5).
O HR e o
AME, ambos no bairro Cidade Universitária, já são gerenciados por uma OSS, que
é a Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus.
O HE, no
Jardim Bongiovani, tem administração direta da própria Secretaria da Saúde.
E o Centro
de Reabilitação Lucy Montoro ainda está em fase de implantação, no Parque
Residencial Servantes 2, e não começou a funcionar.
Em nota
oficial enviada ao g1, a Secretaria da Saúde informou que todos os contratos
firmados com OSSs possuem vigência de cinco anos e que, após este período, são
abertas novas convocações públicas para o gerenciamento das unidades
assistenciais do Estado, possibilitando a participação de outras entidades.
“No momento,
há um chamamento público em aberto para a escolha da OSS que administrará o
Hospital Regional e o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Presidente
Prudente (atualmente administrados pela OSS [Associação Lar] São Francisco [de
Assis] na Providência de Deus), o Hospital Estadual de Presidente Prudente e o
futuro Centro de Reabilitação Lucy Montoro, localizado no mesmo município”,
explicou a pasta ao g1.
Segundo a
secretaria, a conclusão do processo deverá ocorrer no fim de janeiro de 2025.
“O modelo de
administração por meio da OSS é realizado a partir da escolha pelo poder
público, que seleciona uma entidade privada sem fins lucrativos para gerenciar
um equipamento de saúde e garante integralmente o custeio da unidade”,
complementou.
“Ao Estado
também cabe o acompanhamento do cumprimento das metas assistenciais,
quantitativas e qualitativas, previstas no plano operativo de trabalho, bem
como analisar a prestação de contas da OSS parceira”, concluiu a secretaria ao
g1.
De acordo com o edital, a contratada atenderá com seus recursos humanos e técnicos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (Iamspe).
O contrato
proíbe a cobrança direta ou indireta ao paciente por serviços médicos,
hospitalares ou outros complementares referentes à assistência a ele prestada.
No entanto,
a contratada poderá buscar o ressarcimento por serviços prestados a clientes de
operadoras de planos de saúde.
Ainda
segundo o edital, a entidade contratada fica responsável pela indenização de
dano decorrente de ação ou omissão voluntária, ou de negligência, imperícia ou
imprudência, que seus agentes, nessa qualidade, causarem a pacientes, órgãos do
SUS e terceiros a estes vinculados, bem como aos bens públicos móveis e imóveis
cedidos ao uso, assegurando-se o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa, sem prejuízo da aplicação das demais sanções cabíveis.