Faustão passa por transplante de rim em SP
Faustão passa por transplante de rim em SP
Cirurgia foi realizada na segunda-feira (26) e ocorreu sem intercorrências, segundo o hospital Albert Einstein. O transplante foi feito em função do agravamento de uma doença renal crônica.
Por g1 SP
O
apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por um transplante de rim na
segunda-feira (26), no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.
A cirurgia
ocorreu sem intercorrências, segundo o hospital. Faustão fez um transplante de
coração em agosto de 2023 (leia mais abaixo).
“O
paciente Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no dia
25 de fevereiro para preparação para um transplante de rim, em função do
agravamento de uma doença renal crônica, após o Einstein ter sido acionado pela
Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade
do órgão doado.
“A
cirurgia aconteceu, sem intercorrências, na manhã de ontem (26). O paciente
seguirá em observação para acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico”,
diz nota do hospital enviada nesta terça, assinada pelos médicos Marcelino
Durão, nefrologista e coordenador médico de transplante renal, Sérgio Ximenes,
urologista e membro da equipe de transplante renal, Fernando Bacal,
cardiologista, e Miguel Cendoroglo Neto, diretor médico de serviços
hospitalares e prática médica do Hospital Israelita Albert Einstein.
De acordo
com familiares de Faustão, quando ele passou por um transplante de coração, no
ano passado, seus rins já estavam comprometidos e ele estava fazendo
hemodiálise. O apresentador ficou na fila por um transplante de rim por dois
meses.
Transplante de coração
Faustão
passou por um transplante cardíaco no dia 27 de agosto de 2023. O apresentador
ocupava o segundo lugar na fila de espera por um coração, segundo a Central de
Transplantes do Estado.
Após a
realização da cirurgia e a alta, ele gravou um vídeo de casa e disse que agora
tem uma segunda fase, no tratamento, que inclui mais dois ou três meses de
fisioterapia para a recuperação total (veja acima).
O doador foi
Fábio Cordeiro da Silva, jogador de futebol de várzea que morreu vítima de um
Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele sonhava em ser atleta profissional e
chegou a fazer testes em grandes times, como o Palmeiras. Segundo a família, um
dos órgãos que Fábio doou foi o coração.
No caso do
transplante de coração é considerada a gravidade do quadro do paciente para
definir a ordem de prioridades na fila.
Quem
necessita de internação constante (com uso de medicamentos intravenosos e de
máquinas de suporte para a circulação do sangue) tem prioridade em relação à
pessoa que aguarda o órgão em casa, por exemplo. A espera não leva em conta se
o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular.