Governo monitora preço interno do arroz e deve se reunir com atacadistas, diz ministro

Governo monitora preço interno do arroz e deve se reunir com atacadistas, diz ministro

Segundo Fávaro, esse seria o primeiro passo para garantir o abastecimento, sem escalada de preços, do arroz no país.


Por G1

O governo federal monitora os preços praticados pela indústria de arroz no país – e pretende se reunir com atacadistas para evitar uma escala nos preços, incluindo o estoque já em posse dos revendedores.

Em conversa com o blog, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a pasta está estruturando uma “ação” com varejistas brasileiros.

Segundo Fávaro, esse seria o primeiro passo para garantir o abastecimento, sem escalada de preços, do arroz no país.

O risco de escassez ou inflação surgiu no radar após as chuvas fortes que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas – o estado concentra 70% da produção nacional do grão. A maior parte da safra atual, no entanto, já tinha sido colhida antes das enchentes.

O Ministério da Agricultura reuniu dados levantados por associações de supermercados. As tabelas mostram que, de nove empresas que vendem arroz ao varejo, cinco suspenderam as negociações.

O governo também identificou que pelo menos oito das principais marcas de arroz do país já vendem o cereal com reajustes entre 5% e 14% – mesmo sem terem estoques afetados pelas enchentes no RS.

 

Leilão suspenso

Nesta segunda (20), o governo federal zerou o imposto de importação do arroz para países de fora do Mercosul.

Em seguida, Carlos Fávaro afirmou ao g1 que o país suspenderia o leilão em que previa comprar toneladas do cereal produzido por países vizinhos. O Mercosul, segundo ele, elevou os preços em cerca de 30% antevendo a compra.

“Nós demos uma demonstração ao Mercosul de que, se for querer especular, nós buscamos de outro lugar”, disse Fávaro. 

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