Grades em frente ao STF, em Brasília, são retiradas
Grades em frente ao STF, em Brasília, são retiradas
Grades foram retiradas pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, acompanhado do presidente Lula. Ato simbólico ocorreu no intervalo da sessão de abertura do ano do Judiciário, na tarde desta quinta-feira (1º).
Por Márcio Falcão, Bruna Yamaguti, TV Globo e g1 DF
As grades em
frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, foram retiradas na tarde
desta quinta-feira (1º) (veja vídeo acima). O ato simbólico ocorreu no
intervalo da sessão de abertura do ano do Judiciário (veja detalhes mais
abaixo).
O presidente
da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, retirou o restante das grades de
proteção que estavam em frente ao prédio, acompanhado do presidente Lula (PT),
do ministro do STF Alexandre de Moraes, do presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), e de Flávio Dino, futuro ministro do STF.
A maioria
das grades já havia sido retirada pelos seguranças, também nesta quinta-feira.
As grades no Planalto, no STF e na Praça dos Três Poderes começaram a ser
instaladas em 2013 para reforçar a segurança em meio aos protestos contra a então
presidente Dilma Rousseff.
Segundo a
assessoria do STF, elas passaram a cercar o local, de forma fixa, em 2016. De
lá para cá, ao longo dos últimos anos, foi feito um reforço e ampliação da
quantidade de grades.
No Palácio
do Planalto, as grades foram removidas pelo Gabinete de Segurança Institucional
(GSI) em maio deste ano. Já as grades do Congresso Nacional foram retiradas no
dia 8 de janeiro de 2024, durante a cerimônia “Democracia Inabalada”,
que marcou um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes.
Abertura do ano do Judiciário
O evento de
abertura do ano do Judiciário, no STF, contou com a participação de autoridades
como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Congresso,
senador Rodrigo Pacheco.
“Felizmente
eu não preciso gastar muito tempo e nem energia falando de democracia, porque
as instituições funcionam na mais plena normalidade, convivência harmoniosa e
pacífica de todos”, disse Barroso, presidente da Corte, em seu discurso.
Há um ano,
na abertura do ano do Judiciário de 2023, as instituições ainda repercutiam os
ataques golpistas de 8 de janeiro, quando vândalos invadiram as sedes dos três
poderes, inclusive o prédio do STF, e depredaram o patrimônio.
Um ano
depois, STF, Congresso e Palácio do Planalto querem ressaltar a volta da paz
institucional.
“É uma
benção nós podermos fazer esta abertura do ano Judiciário sem termos nenhuma
preocupação que não sejam as preocupações normais de um país: crescimento,
educação, proteção ambiental e todos os outros valores que estão na
Constituição, que nos unem a todos”, completou Barroso.
Dino na plateia
Até o
próximo dia 22, o STF conta com 10 dos 11 ministros. Já escolhido e nomeado, o
ex-ministro da Justiça Flávio Dino ocupará a 11ª cadeira, mas só tomará posse
daqui a três semanas. Ele estava no evento desta quinta, no espaço reservado à
plateia.