Leila Pereira repudia vandalismo de torcedores do Palmeiras: “Violência sem sentido”

Leila Pereira repudia vandalismo de torcedores do Palmeiras: "Violência sem sentido"

Membros da principal torcida organizada do clube picharam sede social do clube, mais de 40 lojas da empresa de Leila e aumentam pressão sobre atual direção em meio aos maus resultados.



Por Emilio Botta — São Paulo

Leila Pereira comentou sobre os protestos de torcedores do Palmeiras, que picharam cerca de 40 lojas da Crefisa espalhadas pelo Brasil. Os principais alvos das manifestações foram a presidente do clube, que também é dona da instituição financeira, e o diretor de futebol Anderson Barros.

– É muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras, ao longo dos últimos nove anos, seja alvo de ataques. Os vândalos que picharam a sede social do clube e as lojas da Crefisa não estão atingindo a presidente do Palmeiras, mas sim o mercado do futebol brasileiro, que necessita de investimento para poder crescer.

– Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido, que deprecia a indústria do futebol como um todo – disse Leila Pereira.

Antes das pichações nas lojas da Crefisa espalhadas pelo Brasil, torcedores já haviam protestado na sede social palmeirense. O clube registrou um boletim de ocorrência a fim de indentificar os responsáveis pelo ato de vandalismo. No domingo, a Mancha Alviverde protestoi antes, durante e depois do clássico contra o Santos.

Segundo apuração do ge, a Crefisa deve acionar judicialmente a Mancha Alviverde, torcida responsável pelos protestos, para reparação dos danos causados nas lojas.

 

Episódios recentes

No mês passado, Leila Pereira conseguiu medida protetiva contra três membros da Mancha Verde. Em decisão do juiz Fabrício Reali Zia, o presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes da organizada Thiago Melo, o “Pato Roko”, e Felipe de Mattos, o Fezinho, estão proibidos de terem contato pessoal ou virtual com Leila Pereira.

O trio precisa manter distância mínima de 300 metros do ambiente de trabalho ou da residência da presidente do Verdão. O descumprimento pode resultar em prisão preventiva, segundo o juiz.

Além dos três citados, o juiz pediu os dados de 19 perfis de usuários do Twitter e do Instagram suspeitos de fazerem ameaças à presidente do Palmeiras. A decisão consta no inquérito policial aberto e na sentença expedida no dia 22 de agosto de 2023.

Leila Pereira e a Mancha Alviverde romperam relações no ano passado. Uma das empresas da presidente patrocinava a torcida organizada no carnaval e também ajudava a custear viagens para jogos, o que acabou parando após o rompimento entre eles. 

Leila Pereira antes de Palmeiras x Santos — Foto: Marcos Ribolli

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