Líder do Estado Islâmico se matou após ser cercado, diz agência
Líder do Estado Islâmico se matou após ser cercado, diz agência
Grupo terrorista havia anunciando a morte de Abu al-Hassan al-Hashemi al-Quraishi na quarta (3) 'enquanto lutava contra inimigos de Deus', segundo comunicado.
Por Reuters 01/12/2022 09h21 Atualizado há 2 horas
O líder do
Estado Islâmico, Abu al-Hassan al-Hashemi al-Quraishi – cuja morte foi
anunciada na quarta-feira (30) pelo grupo terrorista -, se suicidou após ser
cercado por combatentes locais, relataram militantes envolvidos no confronto à
agência de notícias Reuters.
A morte
ocorreu em meados de outubro, mas só foi divulgada agora pelo grupo terrorista.
O Estado Islâmico não confirmou a versão do suicídio e disse apenas que
al-Quraishi foi morto “enquanto lutava contra os inimigos de Deus”.
Segundo os
relatos ouvidos pela Reuters, o então líder do grupo terrorista se explodiu
depois que ele e seus assessores foram cercados por combatentes locais na
cidade de Jasim, que fica na província de Deera, no sul da Síria.
Militares
dos Estados Unidos – que realiza fortes operações de buscas por lideranças do
Estado Islâmico – afirmaram al-Quraishi foi morto em uma operação realizada
pelo grupo rebelde Exército Livre da Síria (FSA) no local.
A província
foi colocada sob o controle do exército sírio após acordos de reconciliação
mediados pela Rússia em 2018 que devolveram o controle do sul da Síria a
Damasco ao governo do país.
Quraishi e
seus assessores foram descobertos em um esconderijo secreto em uma casa,
disseram as fontes, que incluíam combatentes, parentes de aliados que morreram
no confronto e moradores de Jasem.
“O
líder e um companheiro se explodiram com cintos suicidas depois que nossos
combatentes conseguiram invadir seu esconderijo”, disse Salem al Horani,
morador de Jasem e ex-combatente que participou do cerco às três casas onde a
célula do Estado Islâmico foi descoberta.
A FSA
recebeu apoio dos estados ocidentais e do Golfo até que retiraram o apoio em
2018, mas seus combatentes permaneceram na área após os acordos de
reconciliação sob os quais entregaram armas pesadas, mas foram autorizados a
manter armas leves.
O Estado Islâmico escolheu Abu al-Hussein al-Husseini al-Quraishi como seu novo líder, disse um porta-voz do grupo em uma gravação, sem dar mais detalhes sobre o novo líder.